Tudo passou muito rápido, e agora é hora de prestarmos contas à sociedade, às famílias, aos educandos e a nós mesmos, professores.
“Parece que foi ontem” que fevereiro chegou… A correria para receber os grandes protagonistas do processo, novos projetos, caminhada para realização de novos sonhos… Tudo passou muito rápido, e agora é hora de prestarmos contas à sociedade, às famílias, aos educandos e a nós mesmos, professores. Talvez seja este o momento mais difícil, pois uma autoavaliação crítica deve penetrar fundo no nosso “eu” para respondermos à pergunta: o que fiz para contribuir com o crescimento do ser humano?
Como qualquer empresa, a escola precisa de um planejamento sólido, bem pensado, coerente, discutido e planejado com toda equipe para que cada parte realizada complete o “todo” harmonicamente. Agora é a hora de fazer um balanço pedagógico do ano letivo. Mas, como fazer? Por que fazer? Quem deve participar? Esse ato deve ter a participação de todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, dois processos distintos, pois nem tudo o que o professor ensina é assimilado pelo aluno. O ensino acontece, mas às vezes a aprendizagem não se efetiva. Isso exige reflexão…
Todo fechamento de ano deve partir da avaliação do Plano de Ação do ano que ora termina com um questionamento: todas as propostas e objetivos foram alcançados? Analisar as realizações de cada setor para corrigir as distorções; criar mecanismos para fazer um balanço sobre os avanços no aprendizado; realizar autoavaliação de todos os segmentos da instituição, de serviços gerais aos gestores, para que todos se assumam dentro do processo, e assim melhorar o desempenho no novo ano; coletar sugestões de projetos inovadores, pois a mudança é necessária; por fim, talvez a mais interessante atitude, reunir toda equipe pedagógica para um Conselho de Classe bem estruturado e reflexivo, porque este é um momento decisivo na vida escolar de muitos alunos.
Feitas todas as reflexões necessárias, é o momento de traçar um plano para o próximo ano. Após a identificação dos sucessos, fracassos e pontos a serem melhorados, traçam-se novas metas propondo soluções, identificando as mudanças mais urgentes estabelecendo prazos para executá-las. Quanto mais o professor reflete sobre sua prática, melhores os resultados.
O planejando escolar deve ser estruturado com muita responsabilidade, porque é instrumento que traz benefícios para professores, alunos e a escola, pois existe a troca de experiências, participação na gestão escolar, melhora a qualidade de ensino, aprimoramento constante na escola a partir das experiências do cotidiano. Traçado no final do ano, revisto em fevereiro para possíveis alterações, devendo ser reavaliado ao longo do período letivo para correção das possíveis distorções, mantendo o foco no que é mais importante: a aprendizagem do aluno.
Assim, o final de um ciclo letivo é o momento de olhar para trás, colocar tudo na balança e perguntar: minhas ações geraram resultados positivos, contribuindo para o crescimento do ser humano? Só você, Professor, pode responder!