Apresentações artísticas, shows regionais e a gastronomia típica das sete etnias que colonizaram Criciúma marcaram a edição do evento
A 24º edição da Festa das Etnias, que começou nessa terça-feira, encerrou neste domingo, por volta das 15 horas. Apresentações artísticas, shows regionais e a gastronomia típica das sete etnias que colonizaram Criciúma, marcaram a edição do evento. Conforme o presidente da União das Etnias de Criciúma, George de Luca, passaram pelo pavilhão Exposições José Ijair Conti, cerca de 70 mil pessoas. “Esperávamos mais, por causa da entrada gratuita em quatro dias do evento, mas foi um grande público maior que o ano passado, quando 50 mil pessoas passaram pelo pavilhão”, compara.
De acordo com o presidente, os restaurantes das etnias venderam mais que o ano passado. “Na etnia portuguesa, por exemplo, chegou a faltar doces na sexta-feira”, relata. Entre os seis dias de festa, o dia mais movimentado foi nesse sábado, quando 15 mil pessoas passaram pelo pavilhão.
Conforme matéria do site Engeplus, na etnia Alemã, as vendas em comparação com o ano passado aumentaram 11%. Segundo o presidente da etnia, Valmor Zimmermann, o aumento do movimento tem uma explicação. “Foi à divulgação, este ano ela aconteceu de forma bem mais eficiente”, justifica. Entre os pratos mais pedidos pelo público está o marreco recheado, o joelho de porco, o salsichão e tradicional chopp alemão.
Na etnia negra, a procura também foi maior que o ano anterior. “Não chegou a faltar comida, pois já realizamos um cálculo de quantas pessoas vão passar pela festa. A comida mais procurada pelo público é a cocada, seguido da feijoada”, comenta o presidente da etnia Adão Rolim da Rosa. Cerca de 30 pessoas da etnia negra entre diretoria e colaboradores atuaram na festa.
Segundo o presidente da união das etnias, para o próximo ano está sendo pensado trazer um show nacional para o evento, mas para que isso aconteça à parte acústica do pavilhão tem que ser melhorada. Já em relação à realização da festa no parque das nações, segundo de Luca, só será possível quando as casas das etnias forem construídas e a frente do palco for coberta. “Se fosse um dia igual hoje de chuva, por exemplo, não teríamos condições”, conclui.
