Doses são disponibilizadas pelo Ministério da Saúde para imunizar pessoas a partir de 9 meses e menores de 59 anos
A cidade de Criciúma irá receber ao longo do mês de março aproximadamente 10 mil doses da vacina contra a febre amarela. As doses são disponibilizadas pelo Ministério da Saúde. “Não está faltando vacina para a febre amarela na cidade. Quem quiser se vacinar pode ir em qualquer unidade de saúde do município com sala de vacina”, afirmou a técnica do setor de imunização de Criciúma, Kely Barp Zanette. Pessoas a partir de 9 meses e menores de 59 anos podem tomar a vacina. Idosos acima de 60 anos, devem apresentar uma prescrição médica para ser vacinado.
Dentre os sintomas da doença estão: febre, dor de cabeça, dor nas costas, dor no corpo, náuseas e vômito. De acordo com Kely, a dose é recomendada, e em alguns casos necessária, para pessoas que pretendam viajar.
O mosquito transmissor
O mosquito Aedes Aegypti é o transmissor da febre amarela, da dengue, da Chikungunya e do Zikavírus, se propagando com mais intensidade no verão. “O macaco não é o transmissor da doença. Ele é uma sentinela que nos ajuda a analisar a situação da febre amarela na região em que ele morreu ou no lugar de onde ele veio” conta a coordenadora do Centro de Zoonoses (CCZ), Simone Cristina da Cruz.
Casos na região
A última morte de macacos registrada na cidade de Criciúma foi em setembro de 2019, e não foi possível identificar a causa por conta do estado de decomposição do animal. Desde então, a cidade nunca mais registrou óbitos. Segundo a coordenadora Simone, se um morador encontrar um animal doente ou morto, ele não deve se aproximar para evitar contaminação. “É melhor que ligue imediatamente, advertindo o centro para nós irmos até o local fazer a coleta do animal”, ressaltou. O cidadão pode ligar para o número (48) 3430-0698 para solicitar o auxílio do Centro de Zoonoses.