Não bastasse a dor da perda de um ente querido, uma família de Tubarão passou por momentos de extremo desconforto na tarde de sexta-feira no Cemitério Horto dos Ipês. Além do atraso, a falta de atendimento por parte dos funcionários do local fez a dor dessa família ser potencializada.
De acordo com André Loch, um dos netos de José Élvio Mombach, falecido na quinta-feira, pela manhã os familiares foram até o cemitério para resolver todos os trâmites do enterro, que ficou acertado para as 13h30.
No entanto, segundo André, o transtorno começou no momento em que eles chegaram ao local, no horário marcado. “Não havia ninguém para nos atender, e quando chegou o responsável pelos trabalhos de escavação, ele não tinha o material. Foi muito constrangedor e um desrespeito conosco”, lamenta.
Ele conta que, por conta disso, até a resolução da situação, o enterro demorou aproximadamente uma hora para ser realizado. Segundo André, primeiro o administrador do local falou que o responsável pelo enterro não havia chegado e, depois, que não tinha material. “Muitas pessoas da família tinham que viajar e não puderam nem esperar”, destaca André. “Foi triste demais. Já estávamos sofrendo com a morte do meu avô, e ainda tivemos que passar por todo este transtorno para conseguir enterrá-lo”, ressalta.
Segundo o liquidante da Companhia de Urbanização e Desenvolvimento de Tubarão (Codetu), responsável pela administração do Horto dos Ipês, Elemar Nunes, o atraso se deu porque um dos equipamentos necessários para a escavação quebrou e foi necessário fazer a troca. “De qualquer forma, o enterro estava agendado para as 14h, conforme o documento que temos aqui, e o atraso não durou mais que 20 minutos. Depois conseguimos resolver e o enterro foi realizado”, explica.
Com informações do Jornal Diário do Sul