Segurança

Família organiza passeata para pedir justiça

O crime comoveu a população que até hoje ainda se manifesta na página da jovem, nas redes sociais.

Foto: Divulgação

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Ao completar no dia 30, um ano da morte da tubaronense, Mariana Matei, brutalmente assassinada aos 15 anos, os pais da jovem organizam para data uma passeata pelo Centro de Tubarão.

“Eu e toda a minha família vamos às ruas para pedir justiça pela morte da minha filha. Não queremos que esta crueldade seja esquecida”, afirmou o pai, Paulo Matei.

A movimentação é divulgada pelas redes sociais, principalmente pelo Facebook onde uma página foi construída para mobilizar a população a participar da manifestação. “Convidamos a todos para participar desta caminhada que será realizada no último sábado deste mês, às 16 horas, em frente a antiga rodoviária com destino ao Farol Shopping. Nosso objetivo é pedir que a justiça seja feita”, reforça.

O pai diz que qualquer comunicação com família, com os amigos que colaboram com o evento, pode ser feita por meio da página ‘Passeata caso Mariana Matei’.

“Nossa angústia é que com o passar do tempo o assassino de Mariana possa conseguir ter uma pena amenizada e volte à liberdade, podendo novamente vir a cometer outro crime”, lamenta.

Em novembro do ano passado os advogados de Leonardo Matheus Rocha, principal suspeito de matar a jovem, informaram ao site Notisul que eles buscam provar que seu cliente foi levado a confessar o crime sob tortura e que o juiz da causa abriu um inquérito administrativo para apurar este fato.

Relembre o caso

Mariana foi assassinada no dia 30 de janeiro de 2015, no bairro Congonhas. Por volta das 6h20min, uma pessoa percebeu muito sangue em uma estrada de chão, na localidade. O rastro levava a um matagal, onde estava o corpo da jovem de 15 anos, deitada de bruços. Guarnições da Polícia Militar foram acionadas e localizaram a garota próximo de um cercado em meio à vegetação. Exames apontaram que ela foi vítima de traumatismo craniano. Leonardo, principal suspeito, foi detido no dia 5 de fevereiro ao tentar fugir. No dia seguinte, já recluso no Presídio Regional Masculino de Tubarão, ele confessou ser o autor do crime.