Após 14 anos da iniciativa, as famílias se reencontram no Brasil e decidem visitar a Satc, que fez parte desta trajetória.
Entre as inúmeras histórias que compõe a Satc, está a do italiano Luca Breda e o brasileiro Henrique Bettiol, que fizeram parte do Programa de Intercâmbio em 2010. Por meio da iniciativa oportunizada pela instituição, os jovens decidiram embarcar na cultura um do outro e desta forma, enquanto Luca descobria as nuances da vida brasileira, Henrique explorava as tradições italianas. Agora, 14 anos depois, as famílias que acolheram cada um se reencontram no Brasil e decidem visitar a Satc, que fez parte desta trajetória.
Ano passado, em 2023, Henrique teve a oportunidade de retribuir o acolhimento ao visitar a Itália a trabalho e se hospedar novamente na casa da família de Luca. Esse reencontro fortaleceu ainda mais os laços já estabelecidos e reavivou as memórias que foram criadas. Por isso, este ano a família italiana decide visitar o Brasil, em específico Criciúma.
“Quando nos reencontramos foi como se tivesse passado apenas uma semana. A amizade continua independente de serem poucas chamadas durante o ano devido os horários diferentes. Esse tempo que estamos passando juntos tem sido muito bom, com muita comida e principalmente muita conversa”, comenta Bettiol.
Foi por meio do contato do ex-aluno com a Satc, que a instituição prontamente abriu suas portas para receber os visitantes e mostrar os espaços que foram parte da jornada de Luca no Brasil. “É muito comum, porque depois que os intercâmbios acontecem a escola fica no segundo plano. Por isso nós recebemos de braços abertos uma das tantas famílias que fazem parte do programa. Assim, mostramos os espaços oferecidos aqui enquanto o filho deles estava no Brasil especificamente na Satc”, destaca o coordenador corporativo da Satc, Roberto Bortolotto.
Para Bettiol, o intercâmbio feito em 2010, contribuiu para que hoje ele pudesse ter maior conexão com sua cultura italiana. “Acredito que todos os adolescentes deveriam ter essa experiência. Porque aqui nós temos um mercado de trabalho de um jeito diferente da Itália, assim como os estudos, as conversas e até o respeito. Hoje eu vejo que tive uma grande oportunidade de saber mais sobre a cultura. Coisa que eu achava que sabia alguma coisa e estava totalmente enganado”, enfatiza.