Doença de Dalto Pokomaier, de 60 anos, é considerada sem cura, mas o filho encontrou uma forma de amenizar os sintomas em pelo menos 80%.
Se pudéssemos andar em linha reta de Criciúma até Bankok, a capital da Tailândia, no continente Asiático, cruzaríamos aproximadamente 17 mil quilômetros. Mesmo que estes números sejam enormes, não superam o tamanho da fé que Wilian Pokomaier tem de ver seu pai, Dalto Pokomaier, de 60 anos, curado.
Apesar de a doença Esclerose Lateral Amiotrófica, conhecida também como ELA, ser considerada sem cura, Wilian achou uma forma de amenizar em pelo menos 80%, segundo ele, os sintomas causados por ela. Para conseguir levar o pai até o país, a família busca arrecadar aproximadamente R$ 120 mil, que será utilizado no tratamento de 25 dias e no transporte de duas pessoas.
Depois que o pai foi diagnosticado com ELA, em outubro de 2017, Wilian começou a fazer diversas pesquisas sobre o assunto. Em uma delas, sobre regeneração do neurônio motor, ele encontrou a clínica Beike Biotechnology que já atendeu mais de 15 mil pessoas desde 2011 na Tailândia. “Os relatos dos pacientes mostram que eles tiveram uma grande melhora e a doença regrediu. Muitos voltaram a falar, recuperaram a força muscular e voltaram a fazer atividades sozinhos”, conta Pokomaior.
Dalto precisou ser aceito
Segundo ele, a clínica solicita o preenchimento de um formulário junto da apresentação de exames porque só aceitam pacientes que apresentam possibilidade de melhora. “O pai foi aceito e agora precisamos conseguir este dinheiro. Lá eles realizam um tratamento injetando células tronco que trabalham na regeneração.”, reitera. Somente o tratamento custa R$ 81 mil. “Nossa fé é o que nos dá esperança de que ele possa vencer essa doença”, partilha.
Com dificuldade para falar, causada pela doença, seu Dalto confia na sua melhora. Ele lembra que já gastou em média R$20 mil desde que foi diagnosticado. “Por ora ainda recebemos. os remédios, no valor de R$ 1,5 mil ao mês. No entanto, só temos garantia de mais dois meses. Precisamos apelar por mais medicação”, esclarece o filho.
O que é ELA?
A Esclerose não tem uma causa específica. Ela é caracterizada pela degeneração progressiva dos neurônios motores no cérebro e na medula espinhal, ou seja, estes neurônios perdem sua capacidade de funcionar adequadamente (transmitir os impulsos nervosos). Quando os neurônios motores não podem mais enviar impulsos para os músculos, começa a ocorrer uma atrofia muscular, seguida de fraqueza muscular crescente.
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Dalto Pokomaier
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Com informações do Portal DN Sul