Como medida urgente, o município passou a cadastrar os túmulos. Os responsáveis pelos espaços abandonados estão sendo chamados para esclarecimentos
Assim como grande parte dos municípios da região, Imbituba vive um dilema que precisa de solução imediata. A cidade, que conta com cinco cemitérios, sendo dois públicos, e três sob responsabilidade da Igreja Católica, quase não apresenta mais espaço para novos sepultamentos. Só restam alguns locais para enterros.
A situação ainda não se tornou caótica porque a maioria dos sepultamentos é feita em túmulos familiares. Isso evita que outros locais sejam utilizados. Para tentar amenizar a situação, a Prefeitura de Imbituba está reorganizando os cemitérios e cadastrando todas as sepulturas.
A intenção é identificar os túmulos em estado de abandono ou em situação de ruína. Dessa forma, caso os responsáveis não tomem as medidas necessárias para a conservação, será possível a retirada das ossadas e a reutilização das respectivas áreas em novos sepultamentos.
Em 2012, a então Supervisão do Serviço Público Funerário apresentou uma proposta de construção de um “Gavetário”, em um terreno próprio do município. O projeto teria 360 gavetas e 60 ossários. Mas a falta de recursos na época e os entraves burocráticos não permitiram a realização da obra.
O prefeito Rosenvaldo Silva Júnior já determinou que o projeto seja novamente orçado e encaminhado para o setor de licitação. “Já existem projetos para um gavetário, num local onde a gente poderia abrir várias novas vagas. O que daria para o nosso município, uma tranquilidade por, pelo menos, dez anos”, informou o chefe do executivo.
O prefeito confirmou ainda que já conversou com os responsáveis pelo setor de infraestrutura, para que o projeto seja realizado nos próximos meses. “Pelo menos, a licitação de um desses projetos nós queremos agilizar. Se possível, já esse ano”, ratificou o prefeito Rosenvaldo da Silva Júnior.
Colaboração: Rodrigo Speck – Assessor de Imprensa da Prefeitura de Imbituba