Faculdades Esucri planeja edifício garagem contra a falta de estacionamento, em Criciúma

A próxima reunião do Conselho Municipal de Desenvolvimento, provavelmente na semana que vem, deverá aprovar o projeto de construção de um edifício garagem de onze andares na Rua Gonçalves Ledo, no Centro de Criciúma. “Será um investimento nosso, que vai servir não somente ao nosso público”, anuncia o diretor das Faculdades Esucri, Everaldo Tiscoski.

O prédio, que está projetado para um terreno hoje baldio, protegido por uma cerca metálica azul e no mesmo quarteirão onde está todo o complexo da Esucri, só não foi construído antes por conta de impasse em torno da cobrança da outorga onerosa, imposto municipal criado no ano passado para iniciativas do gênero.

“O Conselho aprovando, nós pagamos a outorga, pegamos a licença da prefeitura e começamos a obra, com a meta de conclusão em oito meses”, explica Tiscoski. Conforme informações do Portal Engeplus, a Esucri estipula maio como o prazo máximo para iniciar a construção.

Uma garagem com 400 vagas

No edifício garagem, será possível estacionar até 400 carros. “Das 17 às 22h30min, ele servirá aos nossos estudantes. Daí por diante, vamos alugar as vagas para a vizinhança, resolvendo o problema crônico de estacionamento aquela região”, esclarece.

Uma pesquisa da própria Esucri apontou que as cercanias possuem déficit de vagas para estacionar não somente na instituição, mas também nos prédios e condomínios. “Fizemos um levantamento à noite, depois das 23h, com as aulas encerradas, e contamos mais de 200 carros estacionados nas ruas próximas”, revela Tiscoski.

Carros sendo guinchados

Os agentes de trânsito estão orientados pela ASTC a reforçar o monitoramento de estacionamentos irregulares na cidade, e o entorno da Esucri vem sendo atingido em cheio. “Guincharam nove carros na sexta à noite e sete no sábado pela manhã aqui na volta, boa parte de alunos nossos”, contabiliza o diretor.

“Há sim casos irregulares, mas há problemas de sinalização também, e pedimos que a ASTC melhore isso”, pontua. Há falta de respeito, conforme apurou o diretor da Esucri, aos 30 minutos de tolerância para remoção de automóveis pelos motoristas e sinalização falha de espaço de vagas nas esquinas e em pontos proibidos.