Fabrício Kusmin Alves (PSD) se mostrou satisfeito com resultado. Segundo ele, o ano de 2016 foi difícil para administrar em função da crise financeira enfrentada pelos municípios.
Fotos: Divulgação/Arquivo Ascom Prefeitura de Lauro Müller
O ex-prefeito Fabrício Kusmin Alves (PSD) teve sua prestação de contas do último ano de gestão da Prefeitura de Lauro Müller aprovada pela Câmara de Vereadores na noite desta segunda-feira (28). O Projeto de Decreto (nº 3/2018), relativas ao exercício de 2016, recebeu aprovação unânime.
Kusmin afirma ter ficado feliz com a aprovação na Câmara, destacando que o parecer do Tribunal de Contas do Estado – TCE já havia sinalizado pela aprovação. Segundo o ex-prefeito, foi o ano mais difícil de sua gestão. “Os recursos que entraram naquele ano foi bem menos que em 2017. Parte deles, do Governo Federal, vieram somente depois do meu mandato. Mesmo assim, consegui manter os serviços essenciais, inclusive a maternidade do Hospital Henrique Lage por 46 meses, o investimento no esporte, obras realizadas com recursos próprios e também honramos o compromisso com o pagamento dos salários do funcionalismo público, sem alterar direitos. Inaugurei obras até na saída da minha gestão”, destaca.
O ano da crise
E foi em 2016 que os municípios enfrentaram um grave crise. Conforme um levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), revelou-se uma queda nominal dos repasses realizados nos primeiros meses de 2016, atingindo 77,1% dos municípios brasileiros, em decorrência de dívidas previdenciárias. Isto quer dizer que, grande parte das cidades não receberam integralmente a parcela do fundo destinada a eles, em especial as de pequeno porte, com menos de 50 mil habitantes, como neste caso Lauro Müller.
O ex-prefeito Kusmin associa a crise de 2016 com os desafios que deverão ser enfrentados pelo próximo presidente do país, mediante a crise econômica e política atual. “O próximo líder nacional terá que saber gerir muito bem os problemas futuros que irão surgir após o término das manifestações. Lidar com gestão em tempos de crise requer muita responsabilidade e, assim fizemos em 2016”, finaliza Kusmin.
