Você está em Urussanga e quer chegar a Siderópolis. Apanha a SC-108, passa por Cocal do Sul, chega em Criciúma e deriva rumo ao destino. Percorre 38,9 quilômetros. Contudo, isso poderia ser feito com menos da metade dessa distância. “Somos vizinhos, estamos tão próximos, mas tão distantes”, lamenta o vereador Franqui Salvaro (PSB), de Siderópolis.
É que os dois municípios são ligados pela SC-445, a Rodovia Dionísio Pilotto, denominação sugerida em 2000 pelo então deputado estadual Altair Guidi e sancionada pelo governador Esperidião Amin. “Uma estrada de chão, em precárias condições, que fica intransitável quando chove”, define Salvaro. Em 2011, a precária condição da rodovia já era notícia.
Estrada em pauta na ADR
A SC-445 tem 17,6 quilômetros até Urussanga. Para tratar da rodovia, o vereador Salvaro, que preside a Câmara de Siderópolis, levou os colegas Valentin Maravai (PDT) e Pedro Valcir de Souza (PP) até o secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Regional – ADR, João Fabris.
Em reunião ontem, tomaram conhecimento do projeto já existente, de pavimentação do trecho com asfalto. “O secretário nos sugeriu formar uma comissão com a Câmara de Urussanga e ir até o secretário Vampiro (Luiz Fernando Cardoso, de Infraestrutura) tentar resgatar esse projeto. Faremos isso”, informa Salvaro.
Asfaltamento já chegou a ser anunciado
Em julho de 2015, o então prefeito de Urussanga, Johnny Felippe (PMDB), anunciava o possível financiamento da obra via BID 7, parceria do governo de Santa Catarina com o Banco Interamericano de Desenvolvimento. Na ocasião, o Deinfra projetava audiência pública para tratar da obra com a comunidade para então avançar nos trâmites. O trecho faz parte da rodovia que começa no Balneário Rincão, passa por Criciúma, alcança Siderópolis e Urussanga, chega a Estação Cocal, Morro da Fumaça e BR-101.
Estado promove melhorias no trecho
Na mesma conversa, a ADR comprometeu-se em manter serviços de melhorias na estrada. “Uma dessas intervenções ocorreu na semana passada, já está melhor a estrada”, reconhece o vereador Salvaro. “Porém, o trecho inicial, adiante do Colégio Orione, em Siderópolis, está ruim, com muitas pedras pontiagudas. Precisamos desse acesso para oferecer mais alternativas de desenvolvimento para as cidades”, conclui.
Com informações de Denis Luciano / Portal Engeplus