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Empresários buscam viabilizar o Aeroporto Diomício Freitas, de Forquilhinha

Contrato emergencial do Estado com a RDL acaba dia 15 de janeiro e destino do aeródromo de Forquilhinha depende de rateio.

Foto: Divulgação

Mais uma vez, em 38 anos de existência, e entre altos e baixos, o Aeroporto Diomício Freitas, de Forquilhinha, corre o risco de fechar as portas. Isso só não vai acontecer se os donos de hangares e aviões que utilizam o aeródromo atualmente concordarem em ratear as despesas a partir de 2018.

“Não existe renovação de contrato emergencial”, frisa o secretário de Estado da Infraestrutura, Luiz Fernando Cardoso, o Vampiro (PMDB), ao ser questionado sobre a possibilidade de o governo estadual ampliar o tempo de contribuição financeira à estrutura.

O contrato emergencial entre a Secretaria de Estado da Infraestrutura e a RDL Operações Aéreas para administração do local foi assinado em julho, para seis meses, já com a proposta de ser um auxílio até que os empresários que usam a aviação executiva encontrassem uma forma de tornar o aeroporto autossuficiente.

“O contrato vai até dia 15 de janeiro. Depois disso, o grupo de empresários ficou de achar uma alternativa. O Governo do Estado cumpriu seu papel”, enfatiza Vampiro, dizendo que o foco do governo para investimentos são os aeroportos regionais, como o Aeroporto Regional Sul Humberto Ghizzo Bortoluzzi, de Jaguaruna. Pelo atual contrato, o Estado repassa R$ 83 mil por mês ao aeroporto de Forquilhinha.

RDL quer ficar

Mesmo com o fim do contrato com o Estado, a RDL quer permanecer em Forquilhinha e por isso incentiva a organização dos empresários. Na semana passada aconteceu a primeira reunião, que contou também com a presença do secretário Vampiro e do diretor de Transporte da Secretaria de Estado de Infraestrutura, José Carlos Müller Filho.

“Teremos outra reunião nesta quarta-feira para encontrar um denominador comum. Podemos continuar operando porque também operamos o aeroporto de Jaguaruna e conseguimos realocar profissionais. O Estado não tem mais recursos para disponibilizar. Deu seis meses para se desenhar uma saída e depois disso não terá mais compromisso com a estrutura de Forquilhinha”, comenta o diretor da RDL, André Costanzo.

Com informações do Portal DN

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