Ele vive nas alturas. Se o tempo tiver bom, dificilmente Bruno Farias, de 46 anos, vai estar com os pés na terra nos finais de semana. O hobby dele é voar e fazer imagens da região lá do alto. O empresário é natural de Jaguaruna, mas mora em Braço do Norte.
Bruno começou a voar há 12 anos decolando de morros de parapente. Depois, passou a utilizar o paramotor, que é o parapente adaptado com motor. “No início o equipamento era muito ruim. Eram dois voos e sempre quebrava. Hoje tenho um paramotor importado que dá para fazer cinco horas de voo seguido com 10 litros de combustível”, explica o proprietário da Big Celular, em Braço do Norte.
Casado, pai de dois filhos, Bruno enfrentou resistência da família, mas isso já é algo superado. “Eles tinham medo, mas viram que tudo é feito com técnica e com procedimentos de segurança. Uso, inclusive, radiocomunicador e GPS. Foi um obstáculo vencido. Meu filho começou a voar comigo aos 13 anos e sempre me acompanha. Hoje o André tem 19. Minha filha, a Bruna, de 24 anos, já experimentou, assim como minha esposa, mas não é a praia delas”, se diverte.
Para Bruno, voar é uma paixão. “Tem que estar na natureza da pessoa. Eu adoro sobrevoar nosso litoral, fazer imagens, curtir a paisagem. Em Grão-Pará temos o grupo Paravoar e sempre nos reunimos também. É o meu passatempo preferido”, acrescentou Bruno em entrevista ao Diário do Sul.
O que é o Paramotor
O paramotor é um parapente com motor. O piloto fica suspenso pela asa (parapente) e tem nas costas um motor com hélice, responsável pelo impulso necessário para fazer voar.
Assista o vídeo gravado por Bruno no momento em sobrevou a ponte Anita Garibaldi.
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