Matéria foi devolvida às comissões e será votada na próxima sessão
Em uma reunião marcada por muito tumulto, os vereadores de Lauro Müller voltaram a se reunir, na noite desta segunda-feira (22), no plenário da Câmara Municipal para mais uma sessão ordinária. Dezenas de manifestantes foram à Câmara exclusivamente para acompanhar a votação do Projeto de Lei do Poder Executivo, pedindo autorização para a venda de veículos e equipamentos.
Para surpresa de todos, inclusive do prefeito eleito, Fabrício Kusmin Alves, que também acompanhava a sessão, o projeto não chegou a ir à votação. Os vereadores, Pedro Luiz Machado e Manoel Leandro Filho, presidentes das comissões de Finanças Controle e Orçamento, e Constituição, Justiça e Redação, respectivamente, pediram a retirada do projeto para uma melhor análise.
De acordo com os vereadores, há a necessidade de reavaliar o projeto porque já existe uma lei que autoriza a venda do trator e dos equipamentos agrícolas. Uma outra questão apontada, é quanto aos valores propostos no projeto, alguns vereadores defendem que é preciso reduzir tais valores.
Diante da solicitação, o presidente da Casa, Manoel Jades Izidório, devolveu o projeto às comissões e remarcou sua discussão para a Ordem do Dia da sessão da próxima segunda-feira(29).
Com o adiamento da votação, dezenas de populares que acompanhavam a sessão e são contra a aprovação do projeto se revoltaram com a decisão, repudiando os vereadores e proferindo palavrões e ofensas.
Indicação
Durante a sessão, apenas uma indicação foi aprovada. A sugestão é do vereador José Antonio De Bettio, para a construção de uma lombada na Rua Genovêncio Bittencourt, defronte a Câmara Municipal de Vereadores ou defronte a residência de Adilio Rodrigues. Segundo o vereador, por ser uma via Estadual, circulam diariamente nela inúmeros automóveis e caminhões. “Por ter um grande fluxo de veículos se tornou perigoso aos transeuntes que passam por este trecho. Por isso, pedimos urgência no atendimento ao exposto, para que futuramente não aconteça acidentes”, justificou o vereador.