Sindicalistas se reuniram, na manhã desta segunda-feira (24), na frente da casa do deputado federal Ronaldo Benedet (PMDB). O grupo, que chegou no local por volta das 5 horas com faixas e cartazes, cobra do deputado explicações sobre o seu posicionamento mediante às votações sobre a reforma da previdência.
A reforma, de acordo com o grupo formado por aproximadamente 30 pessoas, é um retrocesso nas garantias sociais que os trabalhadores conquistaram nos últimos anos. De acordo com um dos sindicalistas, Edegar Generoso, o movimento sindical enviou, pelo menos, dois ofícios nas últimas semanas pedindo um encontro com o deputado para tratar sobre a reforma da previdência. No entanto, segundo Generoso, o movimento não obteve nenhum retorno, por isso, o grupo decidiu iniciar a semana na frente da residência do parlamentar.
“O Ronaldo recebeu essa visita especial por votar duas vezes o requerimento que solicita a urgência na aprovação da reforma da previdência. Esta reforma está sendo vendida como a salvação do Brasil, mas mexe diretamente com os direitos dos trabalhadores, como o décimo terceiro salário, o fundo de garantia, as férias, dentre outros direitos. Reduz todas as perspectivas do brasileiro”, resume Generoso.
Deputado não recebeu
O deputado preferiu não receber o grupo e propôs recebê-lo em seu escritório a partir das 10 horas. “Quero direito acima de tudo, como cidadão. Na minha casa é uma afronta, na pressão e no constrangimento eles não levarão nada”, comenta. De acordo com Benedet, os ofícios enviados pelos sindicalistas não chegaram até o seu conhecimento.
“Se chegou até a minha assessoria eu não sei, mas a mim não. O que me é solicitado eu compareço, como ocorreu nas últimas semanas com os sindicatos dos mineiros, dos rurais e até mesmo com os sindicatos do Vale do Araranguá, que entraram em contato através do telefone”, frisa. O deputado ainda comentou que aos sindicalistas trabalham com a mentira e que a reforma da previdência não retira os direitos dos trabalhadores. “Sou a favor dos 12 milhões de brasileiros desempregados. Essa gente traiu a classe trabalhadora e o Brasil precisa mudar”, finaliza.
Após conversar rapidamente com Ronaldo Benedet, o movimento sindical irá se reunir para ver se uma comissão irá ou não ao escritório do deputado. A Polícia Militar acompanhou toda a movimentação nesta manhã.
Com informações do Portal Engeplus
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