Política

Em Criciúma, Carlos Moisés autoriza início de obra do Plano 1000

Foi assinada a ordem de serviço para a terceira etapa da macrodrenagem da Bacia do Rio Criciúma, no Bairro Pio Corrêa. A obra tem custo de R$ 12,5 milhões e ajudará a mitigar os efeitos de alagamentos no local.

Divulgação

Está autorizado o início da primeira obra do Plano 1000 em Criciúma, maior cidade do Sul do Estado. O governador Carlos Moisés e o prefeito Clésio Salvaro assinaram na noite desta segunda-feira, 21, a ordem de serviço para a terceira etapa da macrodrenagem da Bacia do Rio Criciúma, no Bairro Pio Corrêa. A obra tem custo de R$ 12,5 milhões e ajudará a mitigar os efeitos de alagamentos no local. Na mesma solenidade, também foi autorizado o repasse de R$ 9,7 milhões para a pavimentação das rodovias Pedro Liberato Pavei e José Martinho Teixeira, na zona rural do município.

O governador destacou que o Plano 1000 destinará um total de R$ 219 milhões para Criciúma até 2026. O prefeito Clésio Salvaro confirmou a adesão ao programa no começo de janeiro. Segundo Carlos Moisés, trata-se da maior iniciativa municipalista da história de Santa Catarina, com um repasse previsto de R$ 7,3 bilhões em cinco anos para os 295 municípios catarinenses. O principal foco são ações estruturantes, que ajudem a pensar a Santa Catarina do futuro.

“Hoje é um dia muito representativo. Criciúma está avançada nos projetos, por isso podemos assinar já essa ordem de serviço. Estamos em uma região que realmente precisa dessa macrodrenagem. Esse é um tipo de obra que muitos Governos não querem fazer, pois traz problemas na mobilidade. Mas trabalhar com prevenção é sempre muito bom. Cada real aqui investido significa a economia de muitos outros reais no futuro”, frisou o chefe do Executivo estadual.

O prefeito Clésio Salvaro afirmou que a macrodrenagem no Bairro Pio Corrêa é uma necessidade urgente. Ele citou uma série de ruas que sofrem com alagamentos constantes e agradeceu a parceria entre a prefeitura e o Governo do Estado.

“A partir de segunda-feira, já teremos máquinas por aqui nesta comunidade. Se Deus quiser, não teremos mais problemas de alagamentos no Pio Corrêa. Vale destacar também a iniciativa municipalista do governador Carlos Moisés em repassar integralmente os recursos para viabilizar essa obra”, disse o prefeito.

Expectativa pelo fim da poeira na zona rural

Além das obras de macrodrenagem na região central da cidade, o governador também autorizou o repasse de R$ 9,7 milhões para a pavimentação das rodovias Pedro Liberato Pavei e José Martinho Teixeira. Com isso, a prefeitura já autorizou o início do processo licitatório. As estradas atendem uma região rural ao sul do município, perto da divisa com Araranguá, e dão acesso às penitenciárias masculina e feminina e também ao Centro de Atendimento Socioeducativo (Case).

Na comunidade do Espigão da Pedra, cortada pela rodovia Pedro Liberato Pavei, o clima é de euforia com o repasse de R$ 5 milhões para o asfaltamento. O aposentado Elias de Brito, de 64 anos, mora às margens da estrada. Segundo ele, a lama e a poeira são frequentes.

“Chegando o asfalto, vai ser tudo diferente. Acaba a poeira. Hoje tem que lavar todo dia a garagem. E também vai valorizar bastante o nosso terreno. Vai ser tudo muito bom”, afirmou Brito.

A poucos quilômetros dali, na comunidade de Vila Maria, o agricultor Claudenir Ávila Soares (foto) conta que espera o asfalto desde que nasceu, há 43 anos. Ele planta fumo nas proximidades da penitenciária feminina e diz que a expectativa é grande entre os moradores da região.

“A gente espera por isso faz muito tempo. A comunidade está precisando do asfalto, pois a estrada está muito ruim. Passa muito caminhão e estraga a parte do morro. Assim fica até difícil para subir de carro. O asfalto vai melhorar o nosso acesso e valorizar o lugar. Hoje o pessoal faz cara feia para vir para cá”, contou Soares.

Com informações do TNSul

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