O Procurador-Geral de Justiça, Fernando da Silva Comin, criou uma sala de situação para o acompanhamento da apuração dos votos do segundo turno das eleições gerais pelo QRTot, aplicativo desenvolvido TRE . A sala de situação foi aberta às 17h e contou com transmissão ao vivo pelas redes sociais do MPSC.
Foto: Divulgação
O início dos trabalhos da sala de situação para o acompanhamento do pleito do segundo turno pelo QRTot, desenvolvido pelo TRE, reuniu na sede do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) a cúpula que esteve à frente do processo eleitoral no Estado. O Procurador-Geral de Justiça, Fernando da Silva Comin, abriu a sala de situação às 17 horas com uma transmissão ao vivo pelo Instagram da Instituição.
Na sequência todos os presentes puderam acompanhar no telão do auditório a leitura dos boletins pela ferramenta que amplia a transparência das eleições catarinenses. O QRTot é uma ferramenta que permite, de forma experimental, ler e totalizar os votos depositados nas urnas eletrônicas a partir dos QR Codes impressos nos boletins de urna. O MPSC é parceiro do TRE para testar a ferramenta.
Estiveram presentes na sede do MPSC o Presidente do TRE, desembargador Leopoldo Augusto Brüggemann, o Presidente em exercício do Tribunal de Justiça de Santa Cato aqui tarina, Altamiro de Oliveira, o Presidente do Colegiado Superior de Segurança Pública, Giovani Adriano, o comandante-geral da PM, coronel Marcelo Pontes, o diretor-Geral do TRE, Gonsalo André Agostini Ribeiro, e o Procurador Regional Eleitoral, André Stefani Bertuol.
Também acompanharam a apuração a Secretária-Geral do MPSC, Promotora de Justiça Ariadne Klein Sartori , o Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos de Planejamento e Inovação, Promotor de Justiça Luciano Trierweiller Naschenweng, o Assessor da Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Felipe Muller, a Coordenadora do Centro de Apoio Opercioanal da Moralidade Administrativa, Lara Peplau, o Chefe do Gabinete do PGJ, Henrique Aieta, e os coordenadores de Comunicação, Silvia Pinter, e de Tecnologia, Paulo Allebrandt.
“O QRTot é uma ferramenta inovadora que pode mudar o desenho da apuração das próximas eleições no Estado e no País”, afirmou o PGJ, Fernando da Silva Comin, que agradeceu o trabalho de todas as instituições e, especialmente, de todos os Promotores Eleitorais no primeiro e no segundo turno das eleições gerais de 2022.
Para o Presidente do TRE hoje se materializa o funcionamento do QRTot com a ajuda e o convênio feito com o Ministério Público. “Com esse projeto temos a possibilidade de que a eleição seja totalmente informatizada logo após o resultado e a saída do boletim de urna. Nós temos a condição de fazer a leitura de pronto, encaminhar o resultado e evitar quase 2500 pessoas nessa logística pra entregar até o TSE o resultado daquela urna eletrônica.”
O Presidente em exercício do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Altamiro de Oliveira, afirmou que o TJ não poderia deixar de estar presente nesse momento importante da democracia catarinense e brasileira em busca de eleições limpas, eleições seguras. “Com a instituição dessa ferramenta que agora foi criada, o Tribunal sempre será parceiro junto com o Ministério Público e junto com o TRE que é um Tribunal de vanguarda. Todos nós sabemos que o nosso tribunal de Justiça Eleitoral sempre esteve à frente de seu tempo e fez excelentes aquisições, excelentes trabalhos e efetivamente essa ferramenta virá para aprimorar a democracia”, comentou.
QRTot
O QRTtot é um aplicativo desenvolvido pelo TRE que podia ser baixado por qualquer cidadão em celulares com o sistema Android na loja do MPSC, e então seria possível fazer a leitura dos votos computados em cada Boletim de Urna (BU), ao final da votação, integrando seus resultados ao somatório das leituras realizadas pelos demais usuários do sistema, em cada seção eleitoral do estado.
No primeiro turno da eleições foram registradas 9.800 instalações do aplicativo, ou seja, 9.800 pessoas baixaram o QRTot em seus celulares. Segundo dados do TRE, foram lidos 16.125 boletins de urna o que corresponde à 99,28% dos boletins de SC.
O procedimento consistia, basicamente, na leitura e somatório do resultado impresso do Boletim de Urna (BU) em cada seção eleitoral, a fim de comparar e reforçar a confiabilidade dos resultados obtidos pelo procedimento de totalização oficial realizado pelo TRESC, bem como trazer mais transparência na totalização dos votos.