Política

Eleições 2018: quem são os candidatos ao senado em Santa Catarina

Nesta disputa, 13 candidatos concorrem às vagas para ocuparem o cargo ao longo dos próximos oito anos.

Foto: Divulgação

Os eleitores de Santa Catarina vão às urnas neste domingo (7) para votar em dois senadores. Nesta disputa, 13 candidatos concorrem às vagas para ocuparem o cargo ao longo dos próximos oito anos – o senador Dário Berger (MDB) permanece até 2022.

Diego Mezzogiorno (REDE)

Paulista de nascença e neto de imigrantes italianos, Diego Mezzogiorno é formado em Administração Hoteleira. Mora em SC há uma década e meia e já foi filiado ao PSDB, quando quase lançou candidatura para deputado. Deixou o partido para acompanhar a criação do Rede. Elenca como prioridade uma agenda de internacionalização de SC.

Esperidião Amin (PP)

Esperidião Amin (PP) tem 70 anos e é natural de Florianópolis. Atualmente, está no segundo mandato como deputado federal e tem extenso currículo na política catarinense. Já foi senador, governador por duas vezes e prefeito da Capital por duas vezes. Deposita na experiência que acumulou como gestor político a esperança para conquistar os votos que irão lhe dar mais oito anos na política.

Ideli Salvatti (PT)

Ideli passou os últimos dois anos afastada presencialmente de Santa Catarina durante o período em que cumpria a missão como assessora na Organização dos Estados Americanos (OEA), que tem sede em Washington (EUA). A volta à política partidária, conta a petista, foi motivada pela vontade de reerguer o país e, consecutivamente, o Estado.

Jorginho Mello (PR)

Jorginho Mello (PR) fez carreira dentro da Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Em 1994, foi eleito para o primeiro mandato, assumindo uma cadeira na Casa em 1995. Conseguiu se reeleger por três vezes e, nas eleições de 2010, garantiu mandato de deputado federal. Em 2014, se reelegeu. Agora, chegou a flertar com a candidatura para governador, mas optou por concorrer pela primeira vez ao Senado Federal.

Lédio Rosa (PT)

A seriedade de 35 anos de magistratura, como juiz e depois como desembargador, escondeu que ainda na juventude Lédio Rosa de Andrade foi da militância estudantil e ajudou a reconstruir a União Catarinense dos Estudantes após a ditadura. Já candidato a prefeito de Laguna, na época pelo PDT, abriu mão da política partidária quando passou, aos 23 anos, no concurso para ser juiz. Deixou os partidos de lado até este ano, quando há quatro meses, se filiou ao PT e decidiu concorrer ao Senado.

Lucas Esmeraldino (PSL)

Lucas de Souza Esmeraldino nasceu e começou a carreira política em Tubarão, no Sul de Santa Catarina. Vereador eleito pela cidade natal em 2012 e reeleito em 2016, Esmeraldino saiu do partido pelo qual se elegeu, o PSDB, e se filiou ao PSL. Se orgulha em falar que o convite para presidir a legenda no Estado veio do próprio presidenciável Jair Bolsonaro, com quem mantém contato. É da cartilha de propostas defendidas por Bolsonaro que Lucas tirou as prioridades que dão o tom da campanha ao Senado Federal.

Miriam Prochnow (REDE)

Engajada em causas sócio-ambientais por três décadas, Miriam Prochnow não disputa um cargo eletivo há oito anos. Esta será a primeira eleição da catarinense natural de Agrolândia, no Alto Vale do Itajaí, como filiada à Rede. A candidata traz no discurso de campanha o quão complexo é tratar de sustentabilidade no Estado e como pretende gerir o tema no Senado.

Paulo Bauer (PSDB)

Paulo Bauer busca um feito histórico nas eleições deste ano: a primeira reeleição de um senador catarinense. Político de longa data, Bauer, que atualmente é o líder da bancada do PSDB no Senado, chegou a ser pré-candidato ao governo do Estado, mas nas vésperas do início da campanha, oficializou a candidatura para senador. Agora, em plena campanha, encampa o discurso de que, se reeleito, não fará mais do mesmo.

Professor Antonio (PSOL)

Antônio Campos volta para a política partidária depois de um hiato de mais de uma década. Em 2000 foi eleito vereador por Maravilha e, dois anos mais tarde, chegou a tentar uma vaga na Assembléia Legislativa, mas sem sucesso. Na época era filiado ao PT, mas por entender que o partido não representava mais os ideais pelos quais luta, saiu da militância do partido e entrou na militância sindical, onde atuou até agora. No começo deste ano, oficializou a filiação ao PSOL e, atendendo ao pedido do partido, lançou a candidatura ao Senado.

Professor Pedro Cabral (PSOL)

Aposentado como professor de Educação Artística, Pedro Cabral foi filiado ao PT há 18 anos atrás. Escolheu o PSOL por se identificar com os ideais de esquerda. Já pela nova legenda, passou a atuar efetivamente na política partidária em 2016, quando concorreu a uma das vagas na Câmara de Vereadores de Florianópolis. Não chegou a se eleger, mas ficou como suplente. Agora, dois anos depois, aceitou o convite do PSOL para lançar candidatura do Senado e ajudar a fortalecer o partido em SC.

Raimundo Colombo (PSD)

Governador de Santa Catarina até abril deste ano, Raimundo Colombo deixou a Casa D’Agronômica depois de dois mandatos seguidos para tentar uma cadeira no Senado Federal, em Brasília. A empreitada não é novidade para o lageano, que já foi eleito senador em 2006, mas ele mesmo garante que o Colombo de hoje é muito mais experiente do que o de 12 atrás e, com a visão de quem já esteve do outro lado da mesa, vai lutar para desburocratizar, principalmente, o repasse de recursos ao Estado.

Ricardo Lautert (PSTU)

O professor Ricardo Lautert enfrenta a segunda eleição. Estreou em 2016, quando concorreu a uma vaga na Câmara de Vereadores de Joinville, onde mora e trabalha como professor. Representa a bandeira do PSTU e, assim como os correligionários, pauta a campanha no que o partido define como “chamado para a rebelião”, focado na tentativa de mudar o atual sistema político.

Roberto Salum (PMN)

Roberto Salum passou por ao menos três partidos até chegar ao PMN, legenda que é filiado atualmente. Ficou conhecido não apenas por sua carreira na comunicação via rádio e na televisão, mas também na Polícia Civil de SC. Por alguns meses ao longo deste ano, o especialista em Segurança Pública, chegou a ocupar uma cadeiras da Alesc este ano.

Com informações do site Diário do Catarinense

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