Projeção é da Secretária de Segurança Pública (SSP) do Estado. PM e Civil estão com metade do número de servidores.
Se depender de uma projeção realizada pela Secretária de Segurança Pública (SSP) do Estado, os índices de criminalidade só serão atenuados daqui a 20 anos. Atualmente em Santa Catarina, tanto a Polícia Civil, quanto a Militar, estão com a metade do efetivo adequado para os trabalhos. A dificuldade, conforme o assessor da SSP, João Carlos Mendonça Santos, é na realização de concursos públicos sequenciados que venham a suprir a necessidade de homens e mulheres atuantes da segurança em nível estadual.
Conforme ele, há uma Lei intitulada de Fixação de efetivo de policial, que aponta o ideal de 22 mil militares e 6,200 civil. Hoje, a Polícia Civil, conta com 3,600 em todo Estado, a Militar com 11 mil. Em Criciúma, por exemplo, são 79 policiais civis, para um ideal de 150.
O comandante do 9º Batalhão da PM de Criciúma, tenente-coronel, Márcio Cabral, se surpreendeu com a necessidade apontada pela SSP e afirma que para Criciúma, o efetivo ideal não precisaria dobrar para atender a demanda. “Precisaríamos de 320 homens. Atualmente contamos com 252, ou seja, necessitamos de pelo menos 30% a mais”, diz.
Na Polícia Civil, por exemplo, em todo o Estado, o efetivo é o mesmo desde 1.984. Ontem, o delegado regional, Jorge Koch, esteve em Florianópolis com o delegado geral Aldo Pinheiro D´Ávila, que em conversa inicial, prometeu pelo menos 31 civis para a Região Carbonífera. “O número máximo de policial como a SSP prevê seria impossível, já que muitos policiais saem. Com o efetivo prometido de 21 agentes, oito escrivães, um delegado e um psicólogo, já amenizaria esse problema”, acredita a autoridade policial.
A Tribuna
