Educação

Educação brasileira e Copa do Mundo

Foto: Divulgação/Internet

Foto: Divulgação/Internet

Quem acompanhou a reportagem especial do fantástico no último domingo sobre a situação da educação brasileira, certamente sentiu revolta pelo descaso do poder público em relação ao segmento mais importante da sociedade, uma vez que a educação é a base para o desenvolvimento da nação. O que esperar de um país que investe bilhões na organização de uma Copa do Mundo, enquanto grande parte da população está em escolas sem água potável, sem banheiro e até sem sala de aula?   Que exemplo pode dar ao mundo um país cujos representantes do povo são ladrões com quadrilhas organizadas, mas são inocentados por influência de partidos políticos? Que sonhos podemos alimentar em nossas crianças e jovens diante do cenário que se instalou na nação em relação à falta de respeito à política nacional?

As últimas notícias nos dão conta que a segurança da Copa envolverá 100.000 (cem mil) homens, entre policiais, agentes federais e militares das Forças Armadas, e contará com uma mega estrutura com helicópteros, aviões e viaturas nas doze capitais que sediarão os jogos das seleções. Surgem, então,  as perguntas: Como fica a segurança nas demais regiões do país durante os dias do evento? Por que temos de viver à mercê do bandido,  enquanto  o governo gasta sem medidas,  não cria, sem discriminação, políticas públicas de segurança no dia a dia da população,?

De um lado, os luxuosos estádios de futebol, alguns construídos especialmente para o evento; do outro, escolas caindo os pedaços, hospitais desassistidos, segurança pública precária, corruptos impunes, carga tributária cada dia mais elevada, políticos safados preparando-se para uma nova campanha eleitoral com promessas e visitinhas aos lugares onde nunca passaram, nem de longe, nos últimos tempos.

É difícil sonhar com excelência em educação num país onde o dinheiro da educação é usado por corruptos para favorecimentos pessoais. É uma pequena mostra do desrespeito para com a sociedade brasileira, com os menos favorecidos economicamente, afastando do cidadão a esperança de um futuro promissor.