Um prédio foi multado na quarta-feira em R$ 200 mil. No dia 4 de janeiro, outro prédio havia sido multado em R$ 700 mil.
Em seu 16º dia de atuação, a operação Lacre Ambiental está intervindo na região Norte do Mar Grosso, nas imediações da Praça do Vila. Moradores e veranistas estão sendo alertados a procurar a Casan e verificar a ligação do esgoto. A operação está avançando nas ruas do Mar Grosso e, segundo a prefeitura, os imóveis irregulares serão multados. Um prédio foi multado na quarta-feira em R$ 200 mil. No dia 4 de janeiro, outro prédio havia sido multado em R$ 700 mil.
Ontem, prédios foram notificados para ligar o sistema de esgoto na rede da Casan, que leva os fluidos à estação de tratamento, na Vila Vitória. Os que foram notificados desde os primeiros dias já começaram a regularizar, segundo a prefeitura.
Nesta semana, a drenagem em outro ponto da rua Paulo Querino começou a ser aberta, assim os fiscais da Fundação Lagunense do Meio Ambiente e da Vigilância Sanitária conseguem verificar a instalação de canos irregulares na rede pluvial, o esgoto clandestino.
As redes de drenagem deveriam receber somente a água da chuva. Mas, como tem constatado a operação Lacre Ambiental, há ligações de esgoto de prédios e condomínios na região do Mar Grosso conectadas de forma clandestina à rede pluvial. Quando chove, essa irregularidade fica visível: extravasa e alaga as ruas, com esgoto misturado à chuva.
Uma outra equipe, na avenida Beira-Mar, está construindo uma maior caixa receptora da drenagem da água da chuva, nas ruas Lazáro Chede e Paulo Querino.
Um caminhão de sucção é utilizado para limpar as bocas de lobo e auxiliar no escoamento dos dejetos. De acordo com o secretário de Obras, Renato de Oliveira, tubos de concreto estão sendo substituídos. Em determinados pontos, instalações suspeitas, nas quais não é observado o sistema da Casan e pluvial, são lacradas.
Novas frentes da operação Lacre Ambiental serão efetuadas em outros regiões do Mar Grosso. A operação Lacre Ambiental não tem prazo para encerrar. “O trabalho será longo, e não tem data para acabar. Precisamos abrir as ruas para podermos detectar in loco os problemas de obstrução e de esgoto clandestino. Uma ação inédita, pois nunca foi feito desta forma”, explica a presidente da Fundação Lagunense do Meio Ambiente, Deise Xavier Cardoso.
A Vigilância Sanitária também participa da operação e está aplicando multas específicas.
Com informações do Jornal Diário do Sul