Foto: Arquivo pessoal
A pequena Lívia Piuco, de sete anos, luta contra o câncer há dois anos e, agora, encontrou um doador de medula óssea. A menina é moradora de Pedras Grandes e, aos cinco anos, foi diagnosticada com leucemia linfoide aguda. O doador, de acordo com familiares, é de fora do país.
Desde então, ela estava em tratamento, com sessões de quimioterapia e radioterapia. Em abril, porém, o resultado do exame confirmou a volta da leucemia, e a única chance seria através de transplante.
Henrique Piuco, através das redes sociais, demonstrou a alegria por terem encontrado um doador compatível. “Eu e minha família queríamos do fundo do coração agradecer a todos que de alguma maneira, seja divulgando, seja doando, ou se esforçando a fazer algo para nos ajudar na campanha de doação de medula óssea para a Lívia Piuco”, disse.
E continuou: “Hoje tivemos a confirmação de um doador. Não é do solo brasileiro, mas quem doou para Lívia Piuco pode estar contribuindo para outra pessoa, então vamos continuar doando, continuar tentando fazer com que o mundo seja melhor através de pequenas ações. Novamente muito obrigado a todos e que o transplante seja um sucesso”, expressou Henrique.
Para conseguir um doador, uma campanha foi iniciada nas redes sociais. O pedido era de que as pessoas procurassem uma unidade do Hemosc para fazer o cadastro.
Doador
Para ser doador de medula é preciso ter entre 18 e 55 anos completos e estar saudável. Após o cadastro uma pequena quantidade de sangue (5 ml) será colhida de uma das veias. Depois esse sangue será tipificado no sistema HLA e a classificação será registrada no Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea (Redome). No caso de transplante, será verificada a compatibilidade entre doador e paciente.
Com informações do Jornal Diário do Sul