São 31 colaboradoras na empresa criada por uma mulher, a empresária Marlise de Souza Pereira.
Nesta quinta-feira, dia 8, mais um Dia Internacional da Mulher é comemorado, mas os desafios que elas enfrentam são diários e vencidos com muita dedicação e suor. E a Contato Internet reúne profissionais que se desdobram em diferentes papéis e funções: mãe, filha, estudante, trabalhadora e muitas outras. São 31 colaboradoras na empresa criada por uma mulher, a empresária Marlise de Souza Pereira.
A colaboradora do setor de Tecnologia da Informação da Contato, Jovana Marsilio, por exemplo, é formada em Sistemas de Informação pela Unisul e trabalha na área há 10 anos aproximadamente. E a jovem conta que, apesar de uma mulher dominar os assuntos sobre os quais estudou, muitas vezes isso não é o bastante no mercado de trabalho.
“Às vezes você tem mais conhecimento do que as pessoas, mas você precisa chegar e conquistar seu espaço”, ressalta, destacando que há situações em que a capacidade de uma mulher é contestada e posta à prova a todo o momento.
Além disso, há muitas batalhas que estão longe de acabar. “Acho que o pior é o assédio e o preconceito de que mulher não deveria trabalhar e sim cuidar da casa”, exemplifica. Outro setor em que se verifica discriminação com o sexo feminino é o esporte.
A colaboradora joga vôlei desde os 9, 10 anos e diz que há falta de incentivo às atletas; por outro lado, as equipes masculinas ganham mais patrocínio e premiações maiores nas competições muitas vezes. A jogadora ressalta também a questão de comentários nada positivos direcionados às competidoras, o que só reforça o círculo vicioso do preconceito.
Apesar das dificuldades no caminho delas, Jovana destaca o fortalecimento de iniciativas que valorizam a mulher. “Principalmente na parte profissional, está crescendo o número de grupos de mulheres que estão promovendo a inclusão na área de TI; tem grupos espalhados em todo o Brasil”, conta.
Já a colaboradora do suporte técnico da Contato, Taliha Hoffmann Rahim, formada em Tecnologias da Informação e Comunicação pela UFSC, conta que trabalha na área da tecnologia há quatro anos e acredita que quando as pessoas percebem sua aptidão para o trabalho, o ambiente se torna mais receptivo. “Acho que o preconceito existe, mas até verem que você tem competência”, ressalta a jovem.
Sobre a passagem da data, Taliha ressalta que a mulher conseguiu muitas vitórias, mas a luta não deve parar por aí, já que adquirir mais conhecimento e experiências é um grande passo para impulsionar a própria transformação.
Colaboração: Vanessa Irizaga – Jornalista e Marketing da Contato Internet.