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Consta nos calendários o dia 8 de dezembro como o “Dia Nacional da Família”. Alguém pode estar se perguntando: mas, não ouvimos divulgação, nenhuma campanha na mídia enaltecendo a importância da família, nada de propagandas bem elaboradas para convencer as pessoas de que a família é a base para uma sociedade estruturada, saudável e equilibrada. Porém, a resposta é clara e preocupante: nunca, na história do Brasil, a família esteve tão desorientada, tão desestruturada, tão abandonada, tão longe dos princípios que lhes são inerentes.
Enfrentamos hoje, com muita intensidade, a maior epidemia social provocada pela desestruturação da célula mãe da sociedade que é a violência. A família é a base, a sustentação de uma sociedade justa e saudável; é o maior patrimônio do mundo, pois sem ela qualquer nação se destrói. No decorrer da história da humanidade grandiosas nações foram destruídas em função da dissolução dos costumes, ocasionada pela desvalorização da família. A sociedade nada mais é do que uma família amplificada, por essa razão precisa de todas as famílias para realizar a justiça e a paz tão almejada.
Porém, o que vemos hoje através dos meios de comunicação, dos próprios avanços tecnológicos muitas vezes usados indiscriminadamente, nas comunidades em geral, são cenas terríveis, a família vem perdendo a sua unidade e a sua dignidade, acarretando a dissolução dos costumes. O amor está ficando ausente do coração das pessoas, o “ter” prevalecendo sobre o “ser”, filhos perdendo o respeito com os pais, casais se traindo indistintamente, muitos lares se desfazendo, outros sendo constituídos aleatoriamente, pais descompromissados, maus exemplos influenciando na educação dos filhos. Estamos vivenciando a desintegração dos lares, e quando a família decai, a sociedade decai também. É urgente que se faça o resgate do maior patrimônio da nação, pois sem família a sociedade inexiste.
