Falta de representatividade, discriminação, preconceito, desigualdade. São tantas as dificuldades que fica difícil de enumerar. E para falar sobre elas, o Dia da Consciência Negra será de grande programação na Unesc, nesta segunda-feira (20/11). A data, celebrada em todo o país, homenageia o Zumbi, um escravo que foi líder do Quilombo dos Palmares. Zumbi morreu em 20 de novembro de 1695.
A programação, que inicia às 9 horas, conta com temáticas que fazem referência a juventude negra e a violência, a literatura infanto-juvenil e infantil voltada a crianças negras, com lançamento do livro da autora Gisele Marques “O Mundo de Oyá”, oficinas de dança afro e uma noite cultural com um Sarau da Consciência Negra.
“O debate do dia da Consciência Negra vai além de um discurso, ele nos faz parar para olhar ao nosso entorno e as consequências dessa intolerância vigente na nossa sociedade. É preciso compreender que existe sim um posicionamento de algumas pessoas que trazem um racismo velado. A reflexão tem o intuito de protagonizar os negros da Unesc, nós precisamos nos enxergar no campus, a representatividade é importante sim”, comentou a coordenadora do NEAB (Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Indígenas e Minorias) Janaina Custódio.
Colaboração: Mayra Lima/ Comunicação Unesc