Em uma eleição apertadíssima, o PT segue firme em seu projeto de 20 anos de poder. O ex-presidente Lula, prepara-se para 2018, e o ninho tucano, defronta-se com o dilema: retornar com Aécio Neves (PSDB) ou apostar em Geraldo Alckmin (PSDB).
Dilma tem pela frente uma tarefa nada fácil: unir o Brasil dividido entre petistas e os que querem mudança. É preciso fazer a reforma política, encaminhar a reforma tributaria e exterminar com a corrupção que assola o seu governo.
Em Santa Catarina, Aécio Neves, fez a maior votação proporcional do Brasil. Mas isto não significa a força do PSDB catarinense. Paulo Bauer (PSDB), Esperidião Amin (PP), e Paulinho Bornhausen (PSB), trabalharam incansavelmente para Aécio, mas navegaram na onda da mudança.
Raimundo Colombo (PSD) e setores do PMDB apoiaram Dilma. Apoio que não repercutiu nas urnas, serviu apenas, segundo alguns comentaristas, para constranger seus colaboradores mais próximos e deixá-los de “saia-justa”; escondiam os rostos atrás das bandeiras para não serem reconhecidos.
Mas tudo é passageiro, os rivais de hoje são os aliados de amanhã. Por isso, tudo é muito incerto: Dário Berger (PMDB) que criticava Colombo (PSD), recebeu o apoio de Colombo. O PT que criticava Colombo esteve no mesmo palanque de Dilma. Paulinho Bornhausen que apoiava Colombo apoiou Paulo Bauer.
A lógica é cristalina: não brigue com seus amigos por eles. Eles reatam facilmente conforme o jogo do poder e das negociatas.
Vote, tenha partido, defenda a sua ideologia. Mas não brigue! Eles não merecem.
Reatar nas bases não é tão simples e tão fácil como nas cúpulas. Muitos deles já perderam a vergonha e muito de nós ainda não. Que bom!
Conexão Capital
Em Florianópolis poucos foram às ruas comemorar a vitória de Dilma. Ou faltou coragem ou faltou vontade.