Pedras caíram sobre o km 407 da rodovia. Dados foram encaminhados ao Governo do Estado que analisará a situação. Limitar a passagem de veículos com até 6 toneladas é uma das alternativas sugeridas inicialmente.
Deve ser anunciada nesta quinta-feira (07), as medidas a serem tomadas sobre a situação da Serra do Rio do Rastro, em Lauro Müller. Uma nova vistoria foi realizada no final da manhã de hoje (06) pelo Deinfra, junto com a Defesa Civil e Polícia Militar Rodoviária (PMRv). Durante o trabalho, um novo deslizamento de rochas foi registrado no trecho da SC-390, que segue totalmente interditado.
“Apenas acompanhamos e apontamos novamente os pontos críticos aos técnicos e engenheiros do Deinfra. Agora, depende da decisão do Governo do Estado”, comentou o coordenador regional da Defesa Civil, Rosinei da Silveira.
Durante a avaliação no local, foi cogitada a possibilidade de liberação do trânsito para veículos com peso até 6 toneladas, porém a sugestão será encaminhada ao governador Carlos Moisés. A expectativa agora é que a resposta definitiva do líder estadual seja anunciada amanhã.
Nem bicicleta e muito menos a pé.
Os comandos da PMRv do Posto 15, no distrito do Guatá e do Posto 21 no mirante da Serra, destacaram que não é permitido nenhum tipo de tráfego local, inclusive a pé. “Nem de bicicleta e muito menos a pé. A interdição é total e o local apresenta risco alto. Queremos preservar vidas”, enfatizou o comandante do Posto 21, Sargento Bonetti.
Enquanto isso, os motoristas devem utilizar rotas alternativas para trafegarem entre a Serra e o Litoral. Entre elas, está um trajeto de mais de 5 horas de duração, através da SC-108, passando pelas cidades de Braço do Norte, Anitápolis e Rancho Queimado, pegando a BR-282 e se dirigindo as demais cidades serranas.
Quem sai de Florianópolis, deve acessar a Serra também pela BR-282.