Animal havia morrido atropelado em Criciúma. Há um segundo caso, de Morro da Fumaça, em análise.
Os macacos são os primeiros hospedeiros da febre amarela quando ela chega a uma região. “São como anjos de guarda dos humanos, acabam sofrendo primeiro com o vírus e alertando”, confirma o gerente regional de Saúde, Fernando de Fáveri. Em tempos em que a doença chegou a Santa Catarina – já há o registro de uma morte em Joinville, em março -, o alerta é máximo quando há ocorrências envolvendo macacos.
Dois foram encontrados mortos recentemente na região, um em Criciúma e outro em Morro da Fumaça, e de ambos houve o encaminhamento de amostras de vísceras para exames na FioCruz, em Curitiba, o laboratório contratado pelo Estado. Hoje a Gerência Regional de Saúde recebeu os resultados, que indicaram negativo para febre amarela no macaco que havia sido localizado em 14 de março na Rodovia Otávio Dassoler, no Bairro Demboski.
“Esse resultado nos tranquiliza quanto a este caso. Mas na época fizemos todo o procedimento padrão, isolando a área e vacinando moradores de residências de um entorno de 300 metros”, lembra o gerente.
Há o segundo caso em investigação, do macaco encontrado morto no dia 6 de abril em Morro da Fumaça. “Ainda está no prazo para o laboratório encaminhar os exames. Lá, da mesma forma, fizemos todo o isolamento e o reforço da vacinação nos arredores”, reforça Fáveri.
Em Santa Catarina já houve o registro de 129 macacos mortos desde o começo de março. Um deles foi confirmado com febre amarela, na região Norte do estado. Em outros 75 a febre amarela foi descartada e os demais 53 seguem sob investigação.
Com informações do site 4oito