
Foto – Divulgação
No dia 8 de abril de 1954, um trágico acidente envolvendo uma aeronave de médio porte chocou o mundo da aviação. O voo, nomeado South African Airways 201 e identificado pelo prefixo G-ALYY, partiu de Roma, na Itália, com destino a Cairo, no Egito. O trajeto fazia parte de uma rota maior que se iniciava em Londres, no Reino Unido, e tinha Joanesburgo, na África do Sul, como destino final.
A aeronave decolou do Aeroporto de Roma Ciampino às 18h32min (horário local) com 21 pessoas a bordo, incluindo tripulantes e passageiros. Cerca de 26 minutos após a decolagem, enquanto sobrevoava o Mar Mediterrâneo, ocorreu uma descompressão explosiva causada por fadiga do metal, resultando na desintegração completa da fuselagem. Infelizmente, não houve sobreviventes, marcando mais uma trágica perda na história da aviação.
As investigações revelaram que o desastre foi provocado pela fadiga do metal, um processo em que materiais metálicos sofrem danos acumulados devido à exposição repetida a esforços cíclicos, como compressões e tensões. Esse fenômeno causa o surgimento de microfissuras que, com o tempo, comprometem a estrutura até sua falha total.
Esse acidente foi abordado na sexta temporada da série canadense “Mayday”, que explora emergências na aviação e detalha como falhas de pressurização e descompressão podem levar a tragédias. O caso do voo South African Airways 201 tornou-se um marco para a segurança aérea, destacando a necessidade de aprimoramento nos materiais e designs utilizados em aeronaves.
Fonte Consultada:
WIKIPÉDIA. Voo 201 da South African Airways. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/South_African_Airways_Flight_201 Acesso em 08 abr. 2025