Quarta edição do evento acontece neste domingo (10) na cidade
Um comentário do deputado estadual Jessé Lopes (PL) sobre a quarta edição da parada LGBTQIA+ em Criciúma, que acontece neste domingo (10), causou polêmica nas redes sociais.
“Que ‘orgulho’ para Criciúma. Tive a infelicidade de passar por ali na última que teve, parecia um circo de Chernobyl. Já vi pessoas terem orgulho de muita coisa, mas orgulho de dar o to-b@ é muita falta do que ter de se orgulhar”, escreveu numa publicação no Facebook.
O comentário logo foi rebatido pela vereadora criciumense e uma das organizadoras da parada, Giovana Mondardo (PCdoB). “Por conta de atitudes assim, que devemos defender cada mais políticas públicas e bandeiras que garantam a nossa vida, a nossa existência e o nosso direito de viver e de amar quem a gente quer. Deputado, lave a sua boca para falar de nós”, afirmou.
Em uma nova publicação, Jessé disse que a vereadora não gostou do seu comentário criticando a parada, porque achou LGBTfóbico. “Alguém diz para a Jojo Todyinho criciumense que ser crítico ao movimento e suas pautas não é ser preconceituoso”, disse.
Nas redes sociais, internautas também acusaram o parlamentar de LGTBfobia. “Cara, tu pode não gostar e não apoiar, mas pelo menos admite que é preconceituoso sim, abraço!”, escreveu um usuário. “Ainda bem que tirei print para processar você e o demais por homofobia”, disse outra usuária.
Parada LGBTQIA+
A quarta edição da parada LGBTQIA+ em Criciúma acontece neste domingo (10), a partir das 14h, na Rua da Gente, que fica ao lado do Parque das Nações. A expectativa é que o evento cultural e social reúna cerca de três mil pessoas.
“A intenção é fazer mais um evento incrível que conte com artistas do nosso município, que também fale de assuntos sérios como o meio ambiente, além da visibilidade de toda a comunidade LGBTQIA+”, destacou a vereadora Giovana.
O objetivo é arrecadar também roupas e alimentos para as pessoas em vulnerabilidade social. No ano passado, mais de meia tonelada de alimentos foi arrecadada e destinada aos imigrantes haitianos que vivem em Criciúma.
Com informações o ND+