A Câmara dos Deputados discutiu na noite de quarta-feira parte da Reforma Política em tramitação no Congresso Nacional. Um dos pontos votados foi a polêmica destinação fixa de 0,5% da receita da União para o fundo eleitoral, que em 2018 daria R$ 3,6 bilhões.
A proposta vincula o financiamento pública de campanha aos valores recebidos dos tributos pelo governo federal e havia sido aprovada na Comissão Especial que discute a reforma. No plenário, no entanto, foi derrubada por 441 votos a um. O único voto contrário foi da deputada federal catarinense Geovânia de Sá (PSDB). Rapidamente após a votação, ele foi até o microfone e pediu a retificação:
“Me equivoquei na votação anterior, sou contra qualquer tipo de fundo partidário, e criação de novo fundo. Me equivoquei no votar, quero justificar. Acompanhei o partido e pediria que fosse retificado, porque inclusive fui a única. Quando vi a votação, o meu voto é não, com o relator e com o PSDB”.
A assessoria da deputada informou que ela não voltou atrás no seu posicionamento, mas errou na hora de votar. “A deputada tem um posicionamento a favor do cidadão em todas as votações, ficando contra o partido muitas vezes”, disse a equipe de comunicação de Geovânia.
Com informações do site DC