Pivô da discussão foi o vereador Antonio Nunes (PSDB).
O clima voltou a ficar tenso na Câmara de Vereadores de Lauro Müller. Desta vez o pivô da discussão foi o vereador Antonio Nunes (PSDB). Na Sessão desta segunda-feira (16), além dele fizeram uso da tribuna, Helder Velho, José Cambruzzi, José Antonio De Bettio e Manoel Jades Izidorio.
Helder Velho (PMDB) aproveitou a presença de dezenas de professores no plenário da Casa, para comentar sobre as ações da atual administração municipal em prol da educação, enaltecendo o trabalho dos profissionais do magistério que contribuem para um ensino de qualidade nas escolas públicas do município.
José Cambruzzi (PMDB) registrou que não gostou das colocações do vereador Toninho Nunes (PSDB), em uma rádio da cidade, onde teria afirmado que antes dele chegar a Câmara, os vereadores só serviam para bater palmas. “Eu fui eleito com 530 votos. Eu venho aqui para legislar, fiscalizar e trabalhar pelo povo. A hora que eu achar que não sirvo mais dou o meu lugar para um suplente”, desabafou Cambruzzi. De imediato, Toninho Nunes se desculpou com o vereador que aceitou as desculpas.
Cambruzzi informou que seu nome está a disposição do PMDB para uma possível candidatura a vice-prefeito.
Toninho Nunes (PSDB) manifestou seu descontentamento com o presidente da Casa, Manoel Izidório, por ter limitado a uma pergunta por vereador o debate sobre educação quando da convocação da secretária de Educação de Lauro Müller, na última sessão.
Toninho comentou que após as manifestações do médico Daniel Feijó na Câmara, se reuniu com o presidente da Casa, Manoel Izidório, direção do hospital Henrique Lage e funcionários, para dar um basta nas fofocas, porém agora ficou sabendo que estaria havendo perseguições a funcionários do hospital, o que lamentou.
José Antonio De Bettio (PSDB), cobrou mais rigor dos órgãos municipais na fiscalização do comércio informal, principalmente aqueles ambulantes que vem outras cidades vender seus produtos em Lauro Müller.
Também repudiou as declarações de Toninho Nunes, quando afirmou que antes de sua chegada a Câmara, os vereadores só serviam para bater palmas.
Manoel Jades Izidorio (PMDB), agradeceu ao médico Daniel Feijó, por ter atendido ao pedido do prefeito Hélio Bunn, para acompanhar no sábado a noite a transferência do jovem Jardel, uma das vítimas do grave acidente que tirou a vida do radialista Sandro de Souza, na ambulância do Samu, de Orleans para o hospital São José, em Criciúma. E também por ter conseguido uma vaga de UTI para o rapaz que está internado em estado grave.
Maneca também lamentou a infeliz declaração do vereador Toninho Nunes, que disse que os vereadores só serviam para bater palmas, antes de ele ir para a Câmara.
Sobre o que o episódio da ultima sessão, onde o vereador Ramiris se ausentou do plenário por discordar da decisão do presidente em estipular uma pergunta para cada vereador quando a secretária de Educação esteve na Casa, Maneca disse que isso é normal, pois ninguém é obrigado a ouvir o que não quer. Só não concorda que o chamem de ditador, pois não é. Apenas dita normas para o funcionamento dos trabalhos da Câmara, conforme lhe permite o regimento da Casa.
Maneca finalizou felicitando os professores presentes na Casa pelo trabalho que desenvolvem nas escolas municipais. Só lamentou que tivessem dito em uma emissora de rádio da cidade, que os professores da rede municipal não são profissionais capacitados.
