Moradora de Itajaí foi diagnosticada com dengue tipo 3, em circulação no Brasil desde maio; subtipo é inédito em SC.
O registro de uma dengue inédita em Santa Catarina em paciente de Itajaí colocou as autoridades sanitárias em alerta. Pela primeira vez, o estado tem um paciente com o tipo 3 da doença, que pode ser especialmente grave para quem já foi infectado.
O caso em específico é importado, ou seja, a infecção não foi em terras catarinenses, e sim em Punta Cana, na República Dominicana. No entanto, a DIVE (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) alerta para uma epidemia considerando fatores climáticos.
Tanto as chuvas dos últimos meses quanto a chegada do verão são potencializadores de propagação da doença, pois o Aedes Aegypti coloca seus ovos na água parada. Como a última estação do ano tem muitas precipitações fortes e rápidas, é um cenário favorável ao mosquito.
O tipo 3, classificado como DEN3, foi detectado em maio no Brasil, sendo a primeira vez em 15 anos que apareceu no País. Desde então, as autoridades monitoram esse subtipo. Caso uma pessoa que já teve dengue anteriormente se infecte com o DEN3, ela corre alto risco de desenvolver dengue grave. Existe ainda um quarto tipo, o DEN4, mas esse não está em circulação.
Santa Catarina está atualmente, com mais de 118 mil casos da doença, segundo a DIVE, com 98 óbitos até o momento. A diretoria chamou ainda atenção para a circulação da chikungunya, que tem 16 registros de transmissão no Estado em 2023.
Com informações do site ND+