Tios tiveram que esperar mais de quatro horas por atendimento para sobrinha de nove meses de idade
Foto: Lucas Mendes/Clicatribuna
Com febre e vômitos, a sobrinha de Silvana Borges Silvino Mota e Gláucio Luiz Mota foi levada pelos tios ao Hospital Materno Infantil Santa Catarina (HMISC) no final da tarde deste domingo (23). Por volta das 17h15min, o casal chegou ao pronto-socorro do hospital. A criança, com nove meses de idade, foi atendida mais de quatro horas depois.
O pronto-socorro estava cheio à noite. A maioria dos pais relataram à reportagem que já estavam esperando havia, pelo menos, três horas. “Eu entendo que o atendimento às vezes demora, mas é preciso haver mais médicos. Pagamos impostos para isso”, reclamou Silvana a reportagem do site Clicatribuna.
Quando a espera somava cerca de três horas, ela pediu autorização às outras pessoas na mesma situação para filmar e fotografar. Com o aval deles, fez fotos e um vídeo. Disse que chamaria a imprensa. “Depois disso o atendimento ficou mais rápido”, relatou a tia da criança.
“Tem pais que estão aqui desde as 11h e foram atendidos só agora. Teve outro que preferiu sair, dizendo que pagaria R$ 200 em outro hospital para ser atendido em menos tempo”, contou Silvana.
No dia 20 de agosto, situação idêntica já tinha sido registrada pela equipe do Clicatribuna no HMISC.
Acompanhado da esposa, Adriano Cipriano levou a filha de seis meses para ser atendida. “Cheguei aqui entre 17h30min e 18h. Acho que agora nós somos os próximos da fila”, comentou, quando o relógio marcava 21h45min.
A reportagem do Clicatribuna tentou entrar em contato com a direção do HMISC, mas não obteve sucesso.