Com a definição, a próxima etapa é a assinatura do contrato com a empresa, seguida da emissão da ordem de serviço para o início das obras
O Governo do Estado deu mais um importante passo para a pavimentação do último trecho da SC-370, localizada na Serra do Corvo Branco, entre os municípios de Grão-Pará e Urubici: o secretário de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, Thiago Vieira, homologou, nesta segunda-feira, 26, o resultado da licitação que apontou a empresa vencedora do processo. O Consórcio Meio-Oeste será o responsável pelo trabalho.
Com a definição, a próxima etapa é a assinatura do contrato com a empresa, seguida da emissão da ordem de serviço para o início das obras. A expectativa é de que o governador Carlos Moisés assine o documento nos próximos dias. O valor de investimento é de R$ 40,3 milhões. Serão pavimentados 9,4 quilômetros e o prazo previsto para a conclusão da obra é de 18 meses.
“A pavimentação desse último trecho que faltava da rodovia é mais um compromisso do Governo do Estado e vai trazer desenvolvimento para a região, tanto por meio do turismo como do agronegócio. O trajeto com vista deslumbrante não deixa de ser uma via de escoamento da produção”, destacou Vieira.
O secretário lembra que esta é uma demanda de mais de 40 anos e possui uma grande importância para a região. “É uma obra que estava parada desde 2015. Em 2019, conseguimos atualizar e finalizar o projeto e em seguida lançamos o edital de licitação.” Os serviços incluem terraplenagem, pavimentação, drenagem, obras de arte correntes (bueiros, sarjetas, canaletas…), sinalização, serviços complementares e de meio ambiente, como reposição de vegetação, grama etc.
A obra
A pavimentação da SC-370 teve início em 2008 e foi dividida em três segmentos. Dois já foram concluídos: o segmento 1, que compreende trecho de 20 quilômetros, em cima da Serra, em Urubici, e o segmento 3, com 23 quilômetros de extensão, a partir de Grão-Pará até o pé da Serra. Nestas duas etapas o Governo do Estado investiu R$ 36 milhões e R$ 39 milhões, respectivamente. Resta apenas o segmento 2, único trecho que está sem pavimentação e considerado o mais sensível.
As obras estão paradas desde 2017, após a rescisão, em comum acordo, com o consórcio encarregado pelos serviços. À época, constatou-se a inviabilidade técnica, ambiental e econômica do projeto inicial, que passou por uma revisão, sendo concluído em 2019.