Neste ano, houve um deslizamento em Lauro Müller, que deixou a SC-390 interditada por seis horas. No ano passado, foram registrados pelo menos quatro casos.
Com um drone, a Defesa Civil identificou 23 pontos de risco de deslizamento na Serra do Rio do Rastro nesta quarta-feira (21). Posteriormente, o órgão fará um relatório para enviar ao Ministério da Integração Nacional. O equipamento também foi usado em Florianópolis.
Faz dois anos que os paredões de pedra, sem qualquer proteção, estão caindo sobre a pista na Serra do Rio do Rastro. No ano passado, foram registrados pelo menos quatro deslizamentos. Neste ano, em 9 de janeiro, houve um deslizamento em Lauro Müller, que deixou a SC-390 interditada por seis horas.
Avaliação
Nesta primeira avaliação desta quarta, os técnicos da Defesa Civil já conseguiram identificar mais do que o dobro de pontos de risco do que está no relatório feito pelo órgão no ano passado, que tinha nove pontos. Da rodovia, não dá para ver a maioria desses lugares, que só puderam ser identificados com o uso do drone.
Um geólogo e uma geógrafa fazem a análise do terreno. O coordenador regional da Defesa Civil de Criciúma, Rosinei da Silveira, disse que no km 410 eles encontraram uma espécie de barragem que está represando a água da chuva e já tem pontos de infiltração para a rodovia.
A Defesa Civil quer concluir o relatório até março para enviar ao Ministério da Integração Nacional. “Queremos conseguir recursos para obras preventivas na Serra e diminuir as quedas de barreiras”, disse o coordenador. O trabalho é feito em parceria com o Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), órgão responsável pela rodovia.
A Secretario de Estado de Infraestrutura disse que esta semana deve anunciar o orçamento para 2018. Só então será definido o valor que será destinado para as obras de contenção no local.
Com informações do G1SC