Tornado foi confirmado na cidade de Rio das Antas; fenômeno foi registrado também em Tubarão, Balneário Gaivota e Sombrio
A Defesa Civil de Santa Catarina confirmou o sexto tornado em novembro. O fenômeno aconteceu na terça-feira (28), em Rio das Antas e causou estragos.
O tornado foi registrado após a passagem das chuvas. “Foram relatados destelhamentos, danos em um pomar e destruição parcial de um galpão”, descreveu a Defesa Civil. A confirmação do fenômeno se deu por análise de imagens.
“O sistema pode ser identificado nos vídeos amplamente divulgados nas redes sociais, que mostram um tornado de intensidade fraca”, informou a Defesa Civil. As imagens “mostram um funil compacto, com ventos organizados e rotativos, levantando poeira e detritos ao redor do funil”.
Veja o vídeo:
“A rotação, embora evidente, caracteriza-se por uma intensidade mais baixa, se dissipando em um curto período de tempo. A avaliação deste fenômeno gera uma confusão bastante comum, devido a similaridade, em primeira impressão, com um redemoinho”.
O tornado ainda foi ratificado por Ernani De Lima Nascimento, professor-doutor da Universidade Federal de Santa Maria, especialista em tempo severo.
Tornado deixa rastro de destruição em Rio das Antas
SC já registrou seis tornados em novembro:
Cunha Porã – 3 de novembro;
Tubarão – 11 de novembro;
Itá – 16 de novembro;
Sombrio – 18 de novembro;
Urupema – 18 de novembro;
Rio das Antas – 28 de novembro.
“O tornado é uma violenta coluna de ar giratória, em formato de nuvem-funil, que se estende de uma nuvem de tempestade até tocar a superfície do solo”, detalha a meteorologista Maria Laura Guimarães Rodrigues.
De acordo com a especialista, quando os tornados se formam por cima dos mares passam a ser chamados de “tromba d’água”.
Outro ponto que contribuiu para a formação de tornados violentos em SC foram as tempestades, registradas de forma mais intensa em novembro.
“As supercélulas são fortes tempestades que apresentam rotação, essencial para a formação de um tornado. Elas possuem alto potencial para provocar danos associados a ventos fortes, como destelhamentos, quedas de árvores e danos na rede elétrica”, explica a meteorologista Gilsânia Cruz.
Com informações ND+