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Decretada situação de emergência por conta da estiagem em Tubarão

Sem chuvas significativas desde fevereiro (0,6mm em fevereiro, 78mm em março e 33mm até agora em abril), a Cidade Azul começa a sentir os efeitos da estiagem.

Divulgação/Prefeitura de Tubarão

Tubarão está em situação de emergência por conta da estiagem que pode comprometer o abastecimento d’água. O documento foi assinado pelo prefeito Joares Ponticelli, na tarde desta quarta-feira (22), e permite uma série de iniciativas por um período de até 180 dias.

Sem chuvas significativas desde fevereiro (0,6mm em fevereiro, 78mm em março e 33mm até agora em abril), a Cidade Azul começa a sentir os efeitos da estiagem. No último fim de semana a Tubarão Saneamento, responsável pelo tratamento e distribuição da água, comunicou a prefeitura da ocorrência do fenômeno de salinização no Rio Tubarão por conta dos efeitos da maré. O percentual de água salobra (doce com salgada) avançando próximo ao ponto de captação pode afetar o processo de tratamento da água no município.

Hoje, a Tubarão Saneamento mantém os mesmos volumes de captação e com parâmetros de potabilidade exigidos pelo Ministério da Saúde. Para manter essa condição em meio a estiagem a ideia é criar uma barreira artificial no leito do rio para evitar que a água salobra se aproxime do trecho da captação da água doce. O aterro hidráulico para construção da passarela de concreto em frente a Unisul, que está montado entre a margem esquerda até quase o meio do rio, chegou a ser cogitado para essa função, mas a ideia foi descartada para evitar possíveis riscos à obra que está em fase de conclusão.

Assim, a Tubarão Saneamento encomendou um levantamento para encontrar um local mais adequado em uma área mais rasa rio acima. Durante a tarde, o prefeito Joares Ponticelli e o diretor da companhia Marcelo Matos estiveram nas margens do rio para discutir a situação.

Todas as ações dos órgãos municipais, segundo o decreto de emergência, passam a ser coordenados pela Coordenadoria de Proteção de Defesa Civil. Para executar o prolongamento do aterro e concluir a barragem natural é preciso uma licença da Instituto de Meio Ambiente (IMA) e também Capitania dos Portos, já que o Rio Tubarão é classificado como de águas navegáveis.

O prefeito Joares Ponticelli ressaltou que o momento exige um consumo racional por parte da população.

“Não temos previsões animadoras de chuvas para os próximos dois meses, então peço a todos que evitem o desperdício. Só não vamos economizar na higienização das mãos para manter a precaução quanto a pandemia do novo coronavírus. Além disso, vamos adotar o uso racional enquanto persistir essa estiagem”, destacou.

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