Equipes técnicas das 16 coordenadorias regionais do Instituto do Meio Ambiente participaram do treinamento
Com o objetivo de atualizar e aprofundar conceitos de controle de emissões atmosféricas, o Centro Tecnológico Satc (CTSatc) realizou um curso para o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA). A equipes técnicas das 16 coordenadorias regionais do IMA do Estado participaram de treinamentos teóricos e práticos sobre como executar laudas, fazer fiscalizações e emitir licenciamentos ambientais. Os profissionais também debateram sobre o cenário catarinense em termos de emissões atmosféricas.
O curso foi criado pelo CTSatc a partir de uma demanda identificada pelo IMA. “Fizemos um levantamento com os técnicos e uma das demandas que sentimos a necessidade de aprender mais foi sobre emissões atmosférica. Alguns quesitos não temos a parametrização nas nossas atividades de campo, nem a padronização do que ver, como fazer e tipos de equipamentos usados para melhorar a fiscalização e a emissão de licenciamentos”, contou a gerente de processos ambientais do IMA, Mariane Murakami.
A parceria com a Satc, segundo ela, é um ato que pode beneficiar a questão de saúde pública de toda a população catarinense. “É uma área importante porque estamos lidando com poluições e tomada de decisões de políticas públicas que ajudam no controle dessa poluição”, completou.
Para o coordenador da regional de Criciúma do IMA, Marcos Favro, a capacitação foi um avanço para orientar os profissionais que precisam cobrar o que a legislação pede. “A gente percebe a falta de conhecimento desse pessoal, que quando recebe os documentos entregues pelas empresas, muitas vezes, não sabe como fazer a análise completa e fica dependendo de laboratórios”, destacou.
O curso abordou conteúdos sobre os principais poluentes nos gases de combustão, metodologias de amostragem atmosféricas, interpretação das análises laboratoriais, legislação e padrões de emissão de poluentes. Segundo o analista ambiental e pesquisador do CTSatc, Flávio Bianchi, são temas que contribuem para o conhecimento técnico desses profissionais. “Desta forma, o IMA poderá explorar de maneira mais assertiva a questão de como executar uma lauda e ter mais segurança nos licenciamentos ambientais”, pontuou Bianchi.