Presidente Antenor reforçou confiança no trabalho do gerente Rodrigo Pastana, salientou as dificuldades financeiras do clube e adiantou que o futuro de Zé Carlos e Andrey será definido nesta sexta.
Antenor Angeloni reuniu a imprensa no Restaurante Oásis instantes antes do jogo frente ao Atlético Paranaense pela Copa do Brasil, para tratar das polêmicas recentes envolvendo Rodrigo Pastana, Zé Carlos e Andrey, além da situação financeira do clube. E o presidente do Tigre foi claro desde o início: “vamos colocar o Criciúma acima de tudo. E esse clube está passando por uma crise, gente, inimaginável”.
Conforme Angeloni, o clube está perdendo fontes de receitas importantes neste ano. “A Neoquímica cortou o total de R$ 300 mil por mês, a Seara está querendo correr, a Eletrobrás está longe, o BMG não vem e até o próprio carvão quer sair”, relatou. Ele ainda acrescentou que essas dificuldade o fazem diminuir as expectativas quanto ao restante do ano. “Estávamos planejando um acesso, mas vejo agora que vamos lutar para permanecer na Série B, que é um lugar muito bom. Eu estou vendo aqui que para fazer futebol vai ter que ser com a nossa gente, porque o Criciúma anda muito desprestigiado. Os jogadores simplesmente não querem vir para cá”, revelou Angeloni.
Quanto à situação de Zé, Andrey e Pastana, o presidente frisou que tem confiança neste último. “O Rodrigo Pastana está prestigiado. Vai seguir com o seu planejamento porque confiamos plenamente no que ele está fazendo. Pesquisamos muito antes de contratá-lo e todos aprovaram a vinda dele”, garantiu. “O Zé Carlos e o Andrey vão ter o destino definido amanhã (sexta-feira) com a comissão técnica e a direção. Eu não vou participar porque confio em quem trabalha no futebol, na administração, no jurídico”, citou o presidente.
“Eu estou aqui para resolver o problema financeiro. Não estou aqui para vencer campeonatos. Isso vai vir no momento certo”, alertou ainda. O presidente também pediu para que os sócios continuem junto ao time. Também foi questionado sobre novas contratações, mas Angeloni preferiu não se pronunciar a respeito.
A Tribuna