Segurança

Criciumense conta momentos de terror durante incêndio em um dos maiores prédios do mundo

Claudia Colombo vive no Marina Torch, em Dubai, residencial que pegou fogo na última sexta-feira

Uma criciumense viveu de perto os momentos de tensão provocado pelo incêndio que atingiu o segundo maior prédio residencial do mundo, em Dubai, nos Emirados Árabes, na madrugada da última sexta-feira, dia 20. Natural da região central de Criciúma, Cláudia Colombo vive no Marina Torch desde setembro de 2014.

Em conversa com a reportagem, a criciumense conta que as causas do incêndio ainda são incertas, que passou por momentos de pânico e que aos poucos a rotina do prédio volta ao normal. De acordo com Cláudia, eram por volta das 2 horas de sexta-feira, quando o alarme de incêndio e os momentos de terror começaram pelo edifício. 

Alarme de incêndio – “Como já aconteceu outras vezes, quando o alarme disparou por aproximadamente um minuto, pensei que fosse algum tipo de treinamento, mas o barulho persistiu. Inclusive na noite anterior, o mesmo alarme havia sido disparado, mas logo funcionários do prédio começaram a bater na porta dos apartamentos. Era como se fosse pontapés”, lembra a jornalista.

Neste momento, a criciumense, que estava assistindo televisão de pijamas, chamou o marido que estava dormindo. “Peguei minha bolsa onde estava o meu celular, um carregador e minha carteira e desci”, narra. Segundo Cláudia, foi em terra que foi possível perceber a dimensão do que estava acontecendo.

Incêndio – Do chão, era possível ver as chamas pela lateral do edifício. Bolas de fogo e pedaços de metais caindo dos andares foram presenciados pelos moradores que evacuaram os apartamentos. “Não podíamos ficar na frente do prédio justamente por causa desses materiais que caiam. Eu moro no 11º andar e o fogo iniciou no 50º. Graças a Deus não aconteceu nada com os nossos pertences”, destaca. O Marina Torch possui 79 andares, 336 metros de altura e conta com 676 apartamentos.

Conforme Cláudia, para passar a noite um apartamento foi liberado no 97º andar de um prédio próximo ao Torch, mas foi recusado. “Depois dessa experiência não queríamos ir para a altura de novo. Permanecemos ali acompanhando os trabalhos. Ficamos na recepção do hotel, onde mais pessoas também ficaram alojadas”, lembra.

Após quase 12 horas, Cláudia e o marido puderam retornar ao apartamento. “Quando abri a porta percebi que tudo estava perfeito e chorei de alívio. Tinha muita poeira dentro de casa e na sacada haviam alguns destroços do incêndio. Da minha janela dá para ver a piscina também com alguns materiais. É uma cena angustiante, mas aos poucos tudo volta ao normal”, destaca.

Ponto turístico – A criciumense ainda relata que o prédio desperta muita curiosidade, está bem localizado em Dubai e possui uma ótima vista. Estes fatores fazem com que os apartamentos sejam ocupados por pessoas de diversas nacionalidades. “Também tem muitos brasileiros. É um local muito bacana de se morar, não sairemos do apartamento por causa deste incidente”, destaca. Depois que chegou em casa, Cláudia conversou com os familiares. "Queria falar com eles, quando tudo estivesse bem. Após o susto, vamos voltando para a normalidade", finaliza. 

Engeplus

[soliloquy id=”110335″]