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Criciúma registra a terceira morte por gripe A

Na região já foram contabilizados seis óbitos

Foto: Lucas Mendes

Foto: Lucas Mendes

Mais uma pessoa morreu com o vírus do H1N1 em Criciúma. Um homem, de 63 anos, estava internado no Hospital São José desde o dia 29 de junho e morreu na madrugada desta terça-feira. Conforme matéria publicada no Site Clicatribuna, um exame confirmou a morte pelo vírus. Com esta, é a terceira morte em virtude da Gripe A na cidade.

Segundo informações do setor de Agravo da Vigilância Epidemiológica de Criciúma, o homem era morador do Bairro Imperatriz. Ele tinha problemas com o alcoolismo e era cardíaco. Estes fatores também podem ter contribuído para levar o caso para óbito. “O paciente com doenças crônicas tem uma chance maior de complicação. Todas as mortes na cidade foram com pacientes com doenças crônicas”, afirma o gerente de Vigilância em Saúde, Paulo Hansen.

A terceira morte em Criciúma é registrada num momento em que a cidade apresenta uma estabilização nos números de casos. “Esse caso já vem se arrastando há mais de duas semanas. Foi registrado quando a gente estava no pico”, explica Hansen.

Caso suspeito aguarda resultado

Conforme o gerente de Vigilância em Saúde existe outro óbito na cidade que aguarda o resultado para saber se a vítima tinha ou não o vírus H1N1. “Era uma mulher de aproximadamente 50 anos, que morreu no dia 13 de julho. Ela era cardiopata e fazia tratamento contra o câncer”, afirma Hansen.

A primeira morte em Criciúma em virtude da gripe A foi no final de junho. Uma mulher, de 57 anos, moradora da Próspera, faleceu após ficar pouco mais de um dia internada no Hospital São José. A segunda morte aconteceu no dia 10 julho. A mulher de 57 anos era moradora do Bairro Vila Manaus e também estava internada no mesmo hospital.

De acordo com o setor de Agravo da Vigilância Epidemiológica, Criciúma apresenta 236 casos notificados. Desses, 40 foram confirmados de H1N1; 53 deram para gripe sazonal; 107 foram descartados e 33 aguardam resultados; além dos três óbitos. Quanto às mortes por H1N1 na região de Criciúma e Araranguá, o número já chega a seis.