Transferência dos voos de Criciúma para a região deve atrair mais movimento e investimentos são necessários com urgência.
Foto: Rafael Andrade/Banco de Imagens/Notisul
Com o anúncio da empresa Azul e a ampliação dos voos no Aeroporto Regional Sul Humberto Ghizzo Bortoluzzi, em Jaguaruna, a intenção primordial é colocar em prática os projetos de um novo acesso ao local e a instalação de um terminal de cargas.
A constatação é do secretário da Agência de Desenvolvimento Regional de Tubarão, Nilton de Campos. Esta semana, ele entrou em contato com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, em Florianópolis, que atua na ampliação das atividades do aeroporto.
"Jaguaruna estará entre os cinco aeroportos regionais do estado. Este atual acesso não daria conta do fluxo de veículos se instalado o terminal de cargas", avalia Nilton. Para entrar na lista dos cinco grandes de Santa Catarina, o Aeroporto de Jaguaruna receberá investimentos já previstos no orçamento, segundo o secretário. O tema passou por audiência pública do orçamento regionalizado da Assembleia Legislativa.
Atualmente apenas um voo sai de Jaguaruna em alguns dias da semana. A partir de novembro, quem sair de Criciúma virá para a região. Neste caso, haverá mais movimentação durante o dia e, entre algumas possíveis transformações, está a oferta do serviço de táxi e mais linhas de ônibus, entre outros.
Segundo a RDL Aeroportos, que administra o aeroporto, Jaguaruna tem capacidade para três empresas aéreas. Há ainda o interesse de alargamento da pista e a ampliação do terminal de passageiros.
Um aeroporto, muitos benefícios
O primeiro voo comercial que partiu de Jaguaruna está prestes a completar um ano e cinco meses. Políticos e empresários seguiram para São Paulo pela empresa TAM em 27 e abril de 2015 em um Airbus A319 com 144 passageiros.
Com um investimento de R$ 60 milhões, a estrutura beneficia uma região de 900 mil pessoas em mais de 50 municípios do sul do estado. A implantação de um terminal de cargas é aguardada com muita expectativa pelo setor empresarial, como alternativa para escoamento da produção.
Atualmente, a principal modalidade de transporte na região é o meio rodoviário, o que tira parte da competitividade dos empreendedores, comparada com outras cidades que já são servidas com o transporte aéreo. Segundo o governo, por ano cerca de R$ 6 bilhões em importações deixam de passar por Santa Catarina pelo fato da região não ter um aeroporto de cargas de grande porte.
Com informações do Jornal Notisul