Segurança

Cortes revelam que menina era estuprada há 4 anos por parentes em SC, diz PM

Adolescente de 16 anos denunciou o crime durante uma consulta médica, nesta sexta-feira (24). A vítima contou que era abusada pelo padrasto e avô

Foto: Polícia Militar

Uma menina de 16 anos, que era abusada há mais quatro anos por dois homens da família, decidiu por fim ao sofrimento e denunciou o crime durante uma consulta médica, na manhã desta sexta-feira (24), em Chapecó, no Oeste Catarinense, informou a Polícia Militar.

De acordo com a polícia, por volta das 9 horas, a adolescente e a mãe procuraram uma unidade de saúde do município, em razão dos vários cortes causados pela menina nos próprios braços.

Quando questionada pela equipe médica e por uma psicóloga sobre os motivos dos ferimentos, segundo a PM, a adolescente revelou que estava sendo estuprada desde os 12 anos pelo padrasto, de 42 anos. A irmã dela, de 17 anos, também teria sido vítima do agressor em alguns momentos.

A menina ainda disse aos médicos que o avô, pai do suspeito, que mora em Santo Ângelo (RS), também lhe abusou em alguns momentos. Imagens realizadas pelos policiais militares mostram dezenas de cortes já cicatrizados no braço esquerdo da vítima e outras lesões mais recentes.

Diante das revelações realizadas pela vítima, a Polícia Militar montou uma estratégia para prender o suspeito. “Soubemos que ele estava no trabalho, realizamos contato dizendo que a mãe da menina estava passando mal no posto e então ele foi ver o que estava acontecendo”, contou o sargento da PM, Márcio Garcias.

O homem, natural de Balneário Camboriú (SC), confirmou aos policiais “ter passado a mão” na enteada, por isso recebeu voz de prisão e foi levado para a Central de Plantão Policial, no bairro Passo dos Fortes. A vítima e a mãe foram conduzidas para a Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso.

A Polícia Militar acredita que a mãe da adolescente tinha conhecimento dos crimes, uma vez que já havia expulsado o companheiro de casa, em outros momentos, em razão das reclamações da filha sobre os abusos. “Ele prometeu que não faria mais e ela confiou na conversa dele, e aconteceu de novo”, concluiu Garcias.

O caso foi levado à Polícia Civil de Chapecó que continuará as investigações.

Com informações do ND+

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