Última homenagem para a jornalista ocorreu no Cemitério Municipal da cidade onde nasceu.
O corpo da jornalista Susana Naspolini foi sepultado às 17h35 desta sexta-feira, 28, no Cemitério Municipal de Criciúma, cidade onde nasceu. Antes do enterro, houve cerimônia e missa. O velório foi aberto ao público e contou com a presença de admiradores e familiares. A filha Júlia participou da cerimônia.
A repórter morreu na terça-feira, 25, vítima de um câncer. O corpo começou a ser velado na quinta-feira, 27, no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, estado onde trabalhou nos últimos anos com reportagens para os telejornais da TV Globo.
O velório em Criciúma começou por volta das 15h, com homenagem feita pela mãe de Susana, Maria Dal Farra. Depois, foi feita uma missa. “Foi uma pessoa espetacular, como profissional, como filha, como esposa. Ela está bem”, declarou a mãe de Susana.
Antes do sepultamento, o corpo da jornalista ficou em uma capela, que ficou lotada de pessoas em luto. Ao longo de seus 49 anos, Susana travou e venceu algumas lutas contra o câncer. Um tumor identificado na bacia, no entanto, se espalhou por outros órgãos e ela não resistiu.
Adeus a Susana
Susana Dal Farra Naspolini Torres, de 49 anos, nasceu no dia 20 de dezembro de 1972, em Criciúma, no Sul catarinense. Cursou Jornalismo na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis.
Com um ano de faculdade, conseguiu uma vaga no Tablado, um dos cursos de teatro mais tradicionais do país, no Rio de Janeiro. Trancou os estudos e decidiu morar na capital fluminense para tentar a carreira de atriz.
Na primeira batalha contra o câncer, em 1991, Susana retornou para Santa Catarina, onde retomou o curso de Jornalismo e começou a carreira em emissoras de TV do estado. Do teatro, ela conseguiu levar a espontaneidade diante do público, sua principal marca anos mais tarde.
Naspolini trabalhava no Grupo Globo desde 2002. Ganhou muita popularidade no Grande Rio devido à forma divertida de interagir com os moradores e cobrar as autoridades por soluções para os problemas comunitários.
Conseguiu tornar popular um quadro de serviço, RJ Móvel, na maior parte das vezes de questões locais em áreas abandonadas pelo poder público.
Com informações do site G1 SC