Corpo foi localizado com a ajuda de uma das três pessoas presas nessa quinta-feira (2); jovem de 21 anos estava desaparecida desde o dia 14 de novembro
O corpo de Amanda Albach Silva, de 21 anos, foi localizado no início da tarde desta sexta-feira (3), na praia do Sol, no município de Laguna, no Sul de Santa Catarina. A jovem havia sido vista pela última vez no dia 14 de novembro numa festa em Jurerê Internacional, em Florianópolis.
A informação foi confirmada pelo delegado Bruno Fernandes, titular da DIC (Divisão de Investigação Criminal) de Laguna. Segundo policiais da DIC e de Imbituba, o corpo foi localizado com a ajuda de uma das três pessoas presas nessa quinta-feira (2).
Mais informações sobre o caso serão repassadas em coletiva de imprensa promovida pelo delegado Bruno Fernandes ainda nesta sexta.
Relembre o caso
Amanda Albach da Silva estava desaparecida desde o dia 14 de novembro, quando foi vista em uma festa em Jurerê Internacional, no Norte da Ilha de Santa Catarina. Na ocasião, após a festa, Amanda avisou a família que retornaria para Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba (PR), com um carro de aplicativo.
A jovem, no entanto, não chegou a pegar carona no carro, como havia informado à família.
Na tarde desta quinta, três suspeitos de envolvimento no desaparecimento de Amanda foram presos temporariamente no Rio Grande do Sul. Tratam-se de dois homens e uma mulher.
Segundo um dos advogados da família, Fabio de Assis, o trio esteve com a jovem em Santa Catarina durante o feriado de Proclamação da República. Eles estiveram juntos na mesma balada em que Amanda foi vista pela última vez, em Jurerê Internacional.
Os detidos já eram conhecidos de Amanda. Ela e a mulher seriam, inclusive, amigas de longa data, contou o advogado. Os suspeitos foram levados para a delegacia de Laguna. Na manhã desta sexta, os advogados se deslocaram para o município catarinense para acompanhar as diligências policiais.
Amanda deixou uma empresa de telemarketing que trabalhava em Curitiba há cerca de três meses. Desde então ela trabalhava como promotora de vendas em Santa Catarina, atendendo cidades como Balneário Camboriú e Itajaí.
“Ela saía daqui [Fazenda Rio Grande], ficava uma semana, depois voltava, mas nunca deixou de dar informações para a mãe. Ela sempre estava em contato”, disse o advogado Michael Pinheiro.