Homem chegou a ficar internado em UTI e agora passa a fase final da recuperação em casa.
O morador de Florianópolis, Flávio Regianini, 72 anos, viveu um dia especial neste domingo (5). Após 11 dias internado por causa do novo coronavírus, o idoso se recuperou da doença e recebeu alta. Na hora de ir embora, ele foi aplaudido por funcionários do Hospital Baía Sul, de Florianópolis.
Flávio conta que começou a sentir sintomas como febre quando procurou o pronto-atendimento. Exames apontaram uma pequena pneumonia no pulmão direito. Como a febre continuava e os sintomas continuavam mesmo com medicação, reforçando a suspeita de coronavírus, ele voltou a procurar atendimento médico, e foi internado em um quarto isolado.
Nesta segunda-feira, um dia após deixar o hospital, Flávio não poupou elogios ao atendimento recebido.
“Se aconteceu sucesso em minha recuperação, não podemos deixar de manifestar a bondade, as atitudes de carinho e a fraternidade manifestada pela equipe” afirmou.
Flávio está em casa, onde continua em repouso para obter uma melhor recuperação.
Questionado sobre que mensagem deixa para pessoas que precisam enfrentar a doença ou para quem acompanha, de casa, o avanço da pandemia do novo coronavírus no Brasil, Flávio lista algumas dicas importantes.
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“Em primeiro lugar, desejo que tenha persistência e busque assistência médica, os protocolos que a medicina tem à disposição. Abandonei muitas notícias fakes e tenho mais confiança em Deus e na medicina” conta o paciente.
Estado monitora casos de pacientes recuperados
Na entrevista coletiva do governo do Estado na tarde desta segunda-feira (6), o secretário de Saúde de SC, Helton Zeferino, não revelou números de pacientes já recuperados da doença no Estado, mas falou sobre a situação desses pacientes. Pelo menos quatro pessoas já receberam alta após internações causadas pela Covid-19.
O secretário disse que embora seja cedo para garantir que quem contrai a doença garante imunidade, o Estado monitora esses pacientes e já trabalha inclusive com uma possibilidade de tratamento utilizando o plasma de pacientes recuperados da doença, que poderia aumentar a imunidade de pacientes com quadros mais graves da doença.
“É muito bom enquanto saúde pública começarmos a diagnosticar justamente porque precisamos mostrar para as pessoas que temos quadros leves, quadros severos e, dentro desses quadros severos, temos sim pessoas que conseguem atingir a cura e recebem alta hospitalar, que é o que buscamos para todos os pacientes” ressaltou o secretário.
Com informações do site NSC Total