As novas tarifas foram aprovadas pela resolução homologatória nº 2.604/2019 da ANEEL e começam a ser praticadas aos associados e consumidores a partir do dia 01 de outubro de 2019 até o dia 30 de setembro de 2020.
Anualmente no mês de setembro as permissionárias de distribuição de energia elétrica, entre elas a Coopermila, têm suas tarifas de fornecimento reajustadas. O reajuste anual irá vigorar de 10/2019 à 09/2020, quando ocorrerá o próximo reajuste.
O reajuste apresenta aos consumidores um aumento médio de 10,00%. Para os consumidores do Grupo A (alta tensão) o efeito médio sobre as tarifas é de 7,79% que alcança principalmente os consumidores industriais. Para os consumidores do Grupo B (baixa tensão) o efeito médio sobre as tarifas é de 14,56% para o consumidor residencial e demais classes 6,50% sendo que o consumo rural teve reajuste de 15,63%.
Pela primeira vez, a metodologia resultante da aplicação das disposições contidas na lei nº 13.360/2016, resultou em aumento tarifário superior as tarifas praticadas pela Celesc. As novas tarifas foram aprovadas pela resolução homologatória nº 2.604/2019 da ANEEL e começam a ser praticadas aos associados e consumidores a partir do dia 01 de outubro de 2019 até o dia 30 de setembro de 2020.
A situação é justificada pela aplicação do decreto nº 9.642/2018 que determinou a redução do subsídio a classe de consumo rural que era de 30% sendo este extinto em 5 anos a ordem de 6% ao ano. “Nota-se que mais uma vez a política governamental para com o homem do campo não deu a devida importância a esta camada da população que tem sempre participado para o desenvolvimento do país”, analisa o presidente da Coopermila, Alcimar Damiani de Brida.
Comprometida e pensando nos seus associados, a Coopermila optou por não aplicar o reajuste total homologado pela ANEEL, reduzindo o percentual de reajuste para todo o grupo “B” (baixa tensão), incluso classe rural em 3%. Dessa forma a tarifa tem equivalência com o valor pago pelos consumidores da Celesc.
“A luta junto ao órgão regulador para obtenção de reajuste que não penalize demasiadamente nossos associados consumidores continua árdua. Porém ainda temos muito a fazer para os próximos anos visto que necessitamos de legislação que defina claramente uma política de preço as permissionárias”, destaca o presidente Alcimar.