Geral

Consumidores poderão economizar na conta de luz em 2025 com duas iniciativas

Pelo menos 78 milhões de consumidores rurais ou residenciais poderão receber descontos, graças ao “bônus Itaipu” e à manutenção da bandeira verde na conta de luz

Foto: Banco de Imagens

Em 2025, milhões de brasileiros terão a oportunidade de pagar menos pela energia elétrica. Pelo menos 78 milhões de consumidores rurais ou residenciais poderão receber descontos, graças ao “bônus Itaipu” e à manutenção da bandeira verde na conta de luz.

Bônus Itaipu oferece redução de até R$ 49
A hidrelétrica Itaipu Binacional anunciou que um saldo positivo de R$ 1,3 bilhão será distribuído entre os consumidores. Essa medida beneficiará aqueles que tiveram consumo mensal inferior a 350 quilowatts-hora em ao menos um mês de 2023. De acordo com a usina, o desconto médio será de R$ 16,66 na conta de janeiro, podendo alcançar até R$ 49, dependendo do consumo.

O diretor financeiro da Itaipu, André Pepitone, explicou que o crédito será aplicado diretamente na conta de energia, abatendo o valor do consumo e reduzindo o montante final a ser pago pelos consumidores.

A origem do bônus é composta por:

  • R$ 399 milhões do saldo positivo de Itaipu referente a 2023;
  • R$ 842 milhões devolvidos à Conta Itaipu, que haviam sido destinados para mitigar os efeitos da Covid-19 e da crise hídrica entre 2020 e 2021;
  • R$ 65 milhões provenientes de rendimentos financeiros acumulados.

Bandeira verde permanece ativa
Além do bônus Itaipu, os consumidores continuam a se beneficiar da bandeira verde, que entrou em vigor em dezembro de 2024 e permanece ativa em janeiro de 2025. Essa bandeira reduz os custos extras na conta de luz, já que, com reservatórios em níveis satisfatórios, a geração de energia por hidrelétricas se torna predominante, sendo mais barata em comparação com fontes alternativas, como as termoelétricas.

Impactos no consumo em 2024
No ano passado, a estiagem impactou o nível dos reservatórios, forçando o acionamento de termoelétricas e elevando os custos na conta de energia. Em setembro, a bandeira vermelha patamar 1 acrescentou R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos, enquanto em outubro, o patamar 2 aumentou a fatura em R$ 7,87. A situação começou a melhorar em novembro, quando a bandeira amarela reduziu o acréscimo para R$ 1,88.

Especialistas explicam a dinâmica dos custos
Segundo o consultor de transição energética Marcelo Brandt, a geração de energia por termoelétricas é mais cara devido ao uso de combustíveis como gás natural e diesel, que elevam os custos repassados ao consumidor. Com a recuperação dos níveis dos reservatórios, as hidrelétricas voltaram a dominar a geração de energia, trazendo alívio nas tarifas.

Essas iniciativas prometem começar 2025 com um impacto positivo no bolso dos consumidores, promovendo economia e estabilidade no fornecimento de energia elétrica.

Notícias Relacionadas

Elenco do Azulão treina em dois períodos nesta sexta-feira

Time de Nova Veneza intensifica preparação para a disputa do Campeonato Catarinense

Conectando Manhattan e Brooklyn: Descubra a Famosa Ponte do Brooklyn

Alexandre Farias assina carta de renúncia e não preside mais o Criciúma

Farias deixa o cargo de presidente do Criciúma

Berlingske: Um Pilar no Jornalismo Dinamarquês