Luna não foi ao colégio em abril, segundo o delegado. Menina foi encontrada morta na quinta-feira (14
O Conselho Tutelar confirmou nesta quarta-feira (20) que tinha conhecimento sobre as faltas na escola da menina Luna Gonçalves, 11 anos, brutalmente assassinada em Timbó. O órgão chegou a fazer contato com a família da garota para entender o que estava acontecendo, já que segundo a polícia a aluna não apareceu no colégio em abril.
Por causa do sigilo imposto pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o teor da conversa não foi divulgado. A escola disse que comunicou o Conselho Tutelar no dia 5 de abril. Porém, o órgão afirma que recebeu a informação na semana do falecimento de Luna, encontrada morta dentro de casa no dia 14 de abril.
Segundo a Polícia Civil, a família proibiu Luna de ir para a escola, localizada no bairro Imigrantes, pois a menina teria arrumado um namorado lá. A mãe confessou ter matado a filha sob a alegação inclusive de que descobriu que a menina era “sexualmente ativa”. Ela nunca soube dizer quem seria o namorado.
Mãe e padrasto da menina morta estão presos temporariamente desde sábado (16). No primeiro depoimento eles disseram que a garota havia sofrido um acidente doméstico, mas foram constestado pelos laudos periciais e a mulher assumiu a autoria do crime. O homem ficou em silêncio. Agora a invetsigação tenta esclarecer a participação dele.
O delegado André Beckman informou na manhã desta quarta-feira (20) ao Santa que ainda aguarda o resultado do exame para saber se Luna sofreu algum tipo de violência sexual.
Com informações do NSC Total